Manuela Ferreira Leite veio hoje dizer que a venda da rede fixa foi decidida pelo Governo socialista de António Guterres. Disse hoje MFL esta coisa extraordinária: "Isso não é verdade, pela simples razão de que o negócio da venda da rede fixa estava feito pelo PS quando eu cheguei ao Ministério das Finanças". Acrescentou ainda que "A decisão política dessa matéria não é minha, a decisão política é do Governo socialista do engenheiro Guterres. Portanto, quando eu cheguei ao Ministério das Finanças a decisão política estava tomada".
Vamos aos factos, à "política de verdade"...
A verdade, Dra. MFL, é que enquanto Ministra da Finanças decidiu na reunião do Conselho de Ministros de 11 de Dezembro de 2002 - ou seja mais de 8 meses depois de tomar posse - vender a rede fixa à Portugal Telecom. Como é que uma decisão tomada 8 meses depois pode ter tido sido condicionada pelo anterior governo??
Portanto, a Dra. MFL mente e as ilusões com que pretende enganar são comprováveis. Senão vejamos:
a) Na AR, em Outubro de 2002, MFL durante o debate da proposta de orçamento de Estado para 2003 confirmou que o governo PSD/CDS-PP estava a negociar a venda da rede fixa de telecomunicações à Portugal Telecom: “Quanto à PT, fique o Sr. Deputado a saber que, como é evidente e não o nego, estamos a negociar a venda da rede fixa…”, “Srs. Deputados, não o faremos sob pressão, repito, não o faremos sob pressão. Se o preço não for compatível com a avaliação, não venderemos.”
b) Mais tarde, em Dezembro de 2002, no briefing do Conselho de Ministros que aprovou finalmente o negócio, MFL afirmou que o encaixe realizado com a venda da rede fixa à PT garantia que «estejam reunidas as condições para que o défice orçamental previsto para 2002 se cumpra».
À reflexão dos nossos cidadãos...
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Partido Pirata Português à vista!
Atenção partidos, depois das águas suecas, já navega um partido pirata em águas portuguesas. Vamos ver se consegue juntar os 5.000 piratas necessários para legalizar-se como partido. Tal como na Suécia, este ainda movimento assenta a sua acção sobretudo nas indústrias culturais, em particular a musical em qu põe em causa as regras sobre protecção de direitos de autor vigentes. Veremos o que fará em Portugal, em que a mobilização da sociedade civil é mais difícil.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Mayday mayday!
If anyone is on twitter, set your location to Tehran and your time zone to GMT +3.30...Iranian Basij forces are hunting for bloggers using location/timezone searches.
The more people at this location, the more of a logjam it creates for forces trying to shut Iranians' access to the internet down. Cut & paste & pass it on.
O derradeiro "paparazzo"
Último trabalho dos "paparazzi" sobre o "Rei da Pop"...
...nem na morte o pequeno Jackson teve a privacidade que a sua timidez sempre reclamou em vida. Apenas mais uma nota trágica na existência, por vezes aberrante, de um ser humano indiscutivelmente sensível e genial.
...nem na morte o pequeno Jackson teve a privacidade que a sua timidez sempre reclamou em vida. Apenas mais uma nota trágica na existência, por vezes aberrante, de um ser humano indiscutivelmente sensível e genial.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
A quem aproveita a confusão? Normalmente aos carteiristas...
A polémica do dia passa-se em torno de um movimento no mercado a propósito da compra de 30% da Média Capital por parte da PT.
Antecipando uma saída de Moniz da TVI, ele que pelos vistos queria sair para se candidatar ao Benfica, todos os interessados, sejam eles partidos à esquerda ou à direita, seja Belmiro de Azevedo, através do Público, tentam ligar Sócrates e o governo a uma possível saída do marido de Manuela da TVI.
Já anteriormente quando Pina Moura assumiu funções no grupo PRISA os mesmos vieram dizer que se tratava de uma tomada de poder para controlo dos conteúdos emitidos a favor do governo e do PS, o que não se veio a verificar.
Ao certo fico a saber que Sócrates não sabia nem interferiu mas que Manuela Ferreira Leite caso fosse Primeira-Ministra teria certamente interferido, até porque não acredita que possa ser de outra forma.
É grave para a liberdade de informação mas é ainda mais grave, na minha opinião porque se faz passar a ideia de que em Portugal, seja no sector público ou no privado, tudo é controlado pelo governo e se não é devia ser ou será num futuro próximo.
No fim como em tantas outras vezes, vezes demais, levanta-se uma nuvem de suspeição, desta vez com a ajuda de Cavaco, e no fim nunca se saberá ou acreditará na verdade seja ela qual for.
E assim se vai destruindo a confiança dos cidadãos na política, na economia e na sociedade.
A pergunta é: A quem aproveita tudo isto!
Antecipando uma saída de Moniz da TVI, ele que pelos vistos queria sair para se candidatar ao Benfica, todos os interessados, sejam eles partidos à esquerda ou à direita, seja Belmiro de Azevedo, através do Público, tentam ligar Sócrates e o governo a uma possível saída do marido de Manuela da TVI.
Já anteriormente quando Pina Moura assumiu funções no grupo PRISA os mesmos vieram dizer que se tratava de uma tomada de poder para controlo dos conteúdos emitidos a favor do governo e do PS, o que não se veio a verificar.
Ao certo fico a saber que Sócrates não sabia nem interferiu mas que Manuela Ferreira Leite caso fosse Primeira-Ministra teria certamente interferido, até porque não acredita que possa ser de outra forma.
É grave para a liberdade de informação mas é ainda mais grave, na minha opinião porque se faz passar a ideia de que em Portugal, seja no sector público ou no privado, tudo é controlado pelo governo e se não é devia ser ou será num futuro próximo.
No fim como em tantas outras vezes, vezes demais, levanta-se uma nuvem de suspeição, desta vez com a ajuda de Cavaco, e no fim nunca se saberá ou acreditará na verdade seja ela qual for.
E assim se vai destruindo a confiança dos cidadãos na política, na economia e na sociedade.
A pergunta é: A quem aproveita tudo isto!
José Sócrates "essa galdéria"!
Manuela Ferreira Leite, mais uma vez, não perdeu oportunidade para insinuar que José Sócrates mente. Logo é pouco sério. Logo menos sério que ela (que é seríssima). Ela que faz “politica de verdade”.
A última insinuação remete para negócio PT/TVI. Foi sugerido que José Sócrates teria conhecimento antecipado das conversações. Como o Primeiro Ministro negou ter qualquer conhecimento de tal operação, logo veio a “líder” do PSD a terreiro dizer que tal não podia ser verdade, e como não podia ser verdade, o PM só poderia estar a maquinar um plano diabólico para calar a bocarra da Moura Guedes, e… a mentir.
Mais uma vez, hoje através de comunicado oficial da administração da PT, fica provado que a única pessoa a faltar com a verdade foi novamente a Dra. Ferreira Leite. A “Senhora” não se aguenta… à mínima coisa que lhe parece “fora de ordem”, e por via das dúvidas, chama logo o Primeiro-Ministro de mentiroso, é uma fixação!
A Dra. MFL faz lembrar aquela vizinha que sozinha, viúva, traída e abandonada pelo marido que não esteve para a aturar, passa a vida à janela a controlar quando é que a vizinha lado, que vive alegre e contente com marido e família, deixa entrar em casa o homem do gás por mais de 5 minutos. Para as virgens bexigosas, as miúdas giras e simpáticas são sempre umas galderias. Para MFL também é assim, ela que nem liderar o seu partido sabe, gostava mesmo era de algum dia vir a ser uma PM como Sócrates tem sido. Mais sabe ela previamente dos alinhamentos noticiosos da TVI às 6ª feiras, do que sabe o PM das conversas que ocorreram ontem entre as administrações da PT e da Prisa.
A última insinuação remete para negócio PT/TVI. Foi sugerido que José Sócrates teria conhecimento antecipado das conversações. Como o Primeiro Ministro negou ter qualquer conhecimento de tal operação, logo veio a “líder” do PSD a terreiro dizer que tal não podia ser verdade, e como não podia ser verdade, o PM só poderia estar a maquinar um plano diabólico para calar a bocarra da Moura Guedes, e… a mentir.
Mais uma vez, hoje através de comunicado oficial da administração da PT, fica provado que a única pessoa a faltar com a verdade foi novamente a Dra. Ferreira Leite. A “Senhora” não se aguenta… à mínima coisa que lhe parece “fora de ordem”, e por via das dúvidas, chama logo o Primeiro-Ministro de mentiroso, é uma fixação!
A Dra. MFL faz lembrar aquela vizinha que sozinha, viúva, traída e abandonada pelo marido que não esteve para a aturar, passa a vida à janela a controlar quando é que a vizinha lado, que vive alegre e contente com marido e família, deixa entrar em casa o homem do gás por mais de 5 minutos. Para as virgens bexigosas, as miúdas giras e simpáticas são sempre umas galderias. Para MFL também é assim, ela que nem liderar o seu partido sabe, gostava mesmo era de algum dia vir a ser uma PM como Sócrates tem sido. Mais sabe ela previamente dos alinhamentos noticiosos da TVI às 6ª feiras, do que sabe o PM das conversas que ocorreram ontem entre as administrações da PT e da Prisa.
Alguem defende o orgulho Nacional????
La conocida multimillonaria, de 28 años de edad, reveló a fuentes próximas, citadas por el tabloide inglés 'Daily Star', que nunca se planteó en serio su relación con Cristiano Ronaldo, después de dos noches de fiesta con él en Los Angeles, justo después de que se confirmara su fichaje por el Real Madrid."A ella le gustan los hombres machos y ella veía a Ronaldo como un real afeminado. Pensaba que se reirían de ella si salía con un hombre que se pone flores en el pelo", manifestó una de esas fuentes cercanas a Paris Hilton a redactores de este rotativo británico. 'El afeminado Ron es demasiado gay para mí' es la frase con la que titula Daily Star su información. Y es que, según Paris, CR7 y ella son sólo "buenos amigos" después de la fiesta que se corrieron en Los Angeles días atrás. "¡Es ridículo! Ellos (algunos periodistas) crean historias viciosas que están muy lejos de la verdad. Es simplemente hiriente", declaró la famosa multimillonaria a través de su Twitter. situ @ sport.esA vitória dos mediocres
O Professor Jorge Miranda em entrevista à Visão manifesta a sua indisponibilidade para continuar candidato a Provedor de Justiça por uma "questão de dignidade pessoal".
Este desfecho e os dados que o Professor de Direito revela na entrevista são mais uma prova que ainda estamos muito longe da democracia inscrita na nossa lei fundamental. O Professor Jorge Miranda era indubitavelmente a pessoa indicada para o cargo, se dúvidas houvessem, foi ouvir os rasgados elogios que todas as bancadas sem excepção (PSD incluído), fizeram ao ex-candidato. O corporativismo partidário averba nova vitória, a méritocracia democrática terá que esperar. Até quando, estaremos, nós cidadãos, disponíveis para sustentar comportamentos medíocres como aqueles a que assistimos neste processo por parte do PSD? Perdemos todos, uma oportunidade única de termos a pessoa certa no melhor lugar para defender os nossos direitos constitucionais. E o que ganharam os partidos políticos com isto? Mais alguns sound bites na comunicação social? Quando os deputados abdicam da defesa os interesses dos cidadãos, substituindo-os por fúteis interesses estratégicos, mais do que inúteis tornam-se prejudiciais para a democracia. Nas votações para Provedor de Justiça, os deputados que optaram pela mais desresponsabilizante disciplina partidária, abdicando do livre arbítrio próprio das votações por voto secreto, provaram ser os medíocres que usurpam o sistema partidário nacional, e impedem em nome de todos, que todos tenhamos um futuro melhor. Um futuro de mérito ético e cientifico que pouquíssimos portugueses corporizam como o Professor Jorge Miranda.
Este desfecho e os dados que o Professor de Direito revela na entrevista são mais uma prova que ainda estamos muito longe da democracia inscrita na nossa lei fundamental. O Professor Jorge Miranda era indubitavelmente a pessoa indicada para o cargo, se dúvidas houvessem, foi ouvir os rasgados elogios que todas as bancadas sem excepção (PSD incluído), fizeram ao ex-candidato. O corporativismo partidário averba nova vitória, a méritocracia democrática terá que esperar. Até quando, estaremos, nós cidadãos, disponíveis para sustentar comportamentos medíocres como aqueles a que assistimos neste processo por parte do PSD? Perdemos todos, uma oportunidade única de termos a pessoa certa no melhor lugar para defender os nossos direitos constitucionais. E o que ganharam os partidos políticos com isto? Mais alguns sound bites na comunicação social? Quando os deputados abdicam da defesa os interesses dos cidadãos, substituindo-os por fúteis interesses estratégicos, mais do que inúteis tornam-se prejudiciais para a democracia. Nas votações para Provedor de Justiça, os deputados que optaram pela mais desresponsabilizante disciplina partidária, abdicando do livre arbítrio próprio das votações por voto secreto, provaram ser os medíocres que usurpam o sistema partidário nacional, e impedem em nome de todos, que todos tenhamos um futuro melhor. Um futuro de mérito ético e cientifico que pouquíssimos portugueses corporizam como o Professor Jorge Miranda.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
"Abalozinho de terras"
Manuela Ferreira Leite disse hoje na entrevista à SIC que a prova de que as contas públicas não estão consolidadas é que não resistiram ao "abalozinho de terras" (cito a expressão de MFL) que foi a actual crise.
Se ela vier a ser Primeiro-Ministro, terá de pegar nos comandos da escavadora para pôr ordem no "abalozinho de terras".
Samuel a Presidente!
O Cá Calharás comprometido com as grandes causas nacionais.
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Samuel, se conseguires correr com a Festa do Avante tens o meu voto!
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Samuel, se conseguires correr com a Festa do Avante tens o meu voto!
Este PS não aprende.
Gestão de expectativas!
Sócrates arrisca ser o "Pedro" da fábula "Pedro e o Lobo". Para quem anda mais enevoado pelo cínico nevoeiro do quotidiano passo a recordar. Pedro era o pequeno pastor que tantas vezes gritou que vinha aí o lobo, sem que o lobo viesse, que quando o lobo veio ninguém o acudiu. Ora, o nosso PM evita o discurso da tanga e nesse ponto todos concordamos, mas de nada nos vale, a nós e a ele, um discurso pautado por um infundado optimismo, fundado em ilusórios anúncios boas novas. Na conjuntura económica mundial, Portugal não está pior nem melhor do que era suposto estar. Somos uma economia periférica, altamente exposta ao exterior onde por norma tudo chega mais tarde e mais tarde costuma partir. Com esta crise assim será. Teria dado imenso jeito ao PS ter tido as legislativas no inicio do presente ano, conjunturalmente Sócrates ainda podia dizer que não estávamos tão mal como outros, mas ao que tudo indica as legislativas serão mesmo muito mais tarde, quando "os outros" já começaram a estar bastante melhor que nós.
As vitórias de Sócrates contra a crise foram vitórias de Pirro e os Brutos cá do burgo preparam as facas para cravarem as costas daquele que se pôs a jeito.
2010 será o ano do pico da crise para Portugal. Essa é a evidencia, e assim seria qualquer que fosse o governo em funções.
Já era tempo do PS ter virado a mesa, Manuela Ferreira Leite viu a oportunidade, e preparasse para capitalizar com a amargura de uma realidade que parece cada vez mais desfasada do tom optimista do Primeiro-Ministro.
A "politica de verdade" é a politica deste governo ao longo dos últimos 4 anos e meio, se o discurso também fosso o discurso da verdade não restaria espaço para uma oposição à direita do PS. Sócrates obrigaria o PSD a fazer um discurso de auto-elogio no qual ninguém acreditaria porque mais evidente seria o vergonhoso currículo que a Dra. Ferreira Leite tem como ex-governante em diversas ocasiões.
Há poucos dias José Sócrates regozijava com um abrandamento 0,5% na recessão revelado pelo relatório semestral do INE, hoje tem que engolir com os dados do Outlook da OCDE que prevê um recuo económico de 4,5% em 2009 e uma taxa de desemprego de 11,2% em 2010.
Hoje o que virá dizer o Primeiro-Ministro? A resposta é fácil de adivinhar: nada!
O PS está a entregar de borla o trabalho ímpar que fez enquanto governo, não pelos resultados da sua governação, mas pela forma como não sabe ser humilde em reconhecer que não pode fazer mais no combate à crise da mesma forma que nem tudo de bom que nos tem acontecido terá sido da sua responsabilidade (é recordar as afirmações ridículas sobre a queda da taxa Euribor).
A "politica de verdade" é a do PS, mas infelizmente o discurso da verdade é o do PSD. No momento do voto haverá muitos eleitores que não saberão distinguir o trigo do joio, ou que não perdoarão as inúmeras vezes em que o PS os terá induzido numa forte frustração de expectativas. O PS quis dourar a pílula em busca da maioria absoluta, vamos ver agora se não terá que engolir em seco por não ter aprendido a seu tempo que à ilusão sucede sempre a desilusão. Oxalá que o povo português não escolha substituir um governo de ilusões (PS) por uma desilusão de governo (PSD/PP) porque nesse caso os resultados para o país (como já vimos) serão bem mais graves.
Sócrates arrisca ser o "Pedro" da fábula "Pedro e o Lobo". Para quem anda mais enevoado pelo cínico nevoeiro do quotidiano passo a recordar. Pedro era o pequeno pastor que tantas vezes gritou que vinha aí o lobo, sem que o lobo viesse, que quando o lobo veio ninguém o acudiu. Ora, o nosso PM evita o discurso da tanga e nesse ponto todos concordamos, mas de nada nos vale, a nós e a ele, um discurso pautado por um infundado optimismo, fundado em ilusórios anúncios boas novas. Na conjuntura económica mundial, Portugal não está pior nem melhor do que era suposto estar. Somos uma economia periférica, altamente exposta ao exterior onde por norma tudo chega mais tarde e mais tarde costuma partir. Com esta crise assim será. Teria dado imenso jeito ao PS ter tido as legislativas no inicio do presente ano, conjunturalmente Sócrates ainda podia dizer que não estávamos tão mal como outros, mas ao que tudo indica as legislativas serão mesmo muito mais tarde, quando "os outros" já começaram a estar bastante melhor que nós.
As vitórias de Sócrates contra a crise foram vitórias de Pirro e os Brutos cá do burgo preparam as facas para cravarem as costas daquele que se pôs a jeito.
2010 será o ano do pico da crise para Portugal. Essa é a evidencia, e assim seria qualquer que fosse o governo em funções.
Já era tempo do PS ter virado a mesa, Manuela Ferreira Leite viu a oportunidade, e preparasse para capitalizar com a amargura de uma realidade que parece cada vez mais desfasada do tom optimista do Primeiro-Ministro.
A "politica de verdade" é a politica deste governo ao longo dos últimos 4 anos e meio, se o discurso também fosso o discurso da verdade não restaria espaço para uma oposição à direita do PS. Sócrates obrigaria o PSD a fazer um discurso de auto-elogio no qual ninguém acreditaria porque mais evidente seria o vergonhoso currículo que a Dra. Ferreira Leite tem como ex-governante em diversas ocasiões.
Há poucos dias José Sócrates regozijava com um abrandamento 0,5% na recessão revelado pelo relatório semestral do INE, hoje tem que engolir com os dados do Outlook da OCDE que prevê um recuo económico de 4,5% em 2009 e uma taxa de desemprego de 11,2% em 2010.
Hoje o que virá dizer o Primeiro-Ministro? A resposta é fácil de adivinhar: nada!
O PS está a entregar de borla o trabalho ímpar que fez enquanto governo, não pelos resultados da sua governação, mas pela forma como não sabe ser humilde em reconhecer que não pode fazer mais no combate à crise da mesma forma que nem tudo de bom que nos tem acontecido terá sido da sua responsabilidade (é recordar as afirmações ridículas sobre a queda da taxa Euribor).
A "politica de verdade" é a do PS, mas infelizmente o discurso da verdade é o do PSD. No momento do voto haverá muitos eleitores que não saberão distinguir o trigo do joio, ou que não perdoarão as inúmeras vezes em que o PS os terá induzido numa forte frustração de expectativas. O PS quis dourar a pílula em busca da maioria absoluta, vamos ver agora se não terá que engolir em seco por não ter aprendido a seu tempo que à ilusão sucede sempre a desilusão. Oxalá que o povo português não escolha substituir um governo de ilusões (PS) por uma desilusão de governo (PSD/PP) porque nesse caso os resultados para o país (como já vimos) serão bem mais graves.
Neda
As revoluções fazem-se sempre em nome da liberdade,e acabam quase todas assim. A policia secreta do Xá, não faria melhor.
"Those who make peaceful revolution impossible will make violent revolution inevitable." -JFK
"Those who make peaceful revolution impossible will make violent revolution inevitable." -JFK
terça-feira, 23 de junho de 2009
Reavaliar Investimentos Públicos
Independentemente da política, e em nome da eficácia das mesmas, dada a conjuctura económica convém parar para pensar.
Aconselho uma visita ao site: http://reavaliarinvpublicos.com/
Por um Portugal com Futuro mais promissor.
Aconselho uma visita ao site: http://reavaliarinvpublicos.com/
Por um Portugal com Futuro mais promissor.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Banco Mundial revê em baixa previsões de crescimento da economia mundial
É ouvir para crer: http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1269670
Afinal parece que a culpa não é do Sócrates
Afinal parece que a culpa não é do Sócrates
E agora, alguma coisa verdadeiramente relevante
Bo, foto oficial do 1º cão dos Estados Unidos.
Mais um luso-descendente que nos enche de orgulho.
Mais um luso-descendente que nos enche de orgulho.
O humor e a política do lado de lá.
A BD faz parte do ADN dos EUA. Históricamente tem sido usada para celebrar heróis e para exorcizar medos. Não é ingénua a coincidência do nascimento das personagens Super-homem e Capitão América com a 2ª Guerra Mundial. Para os americanos a BD também é uma forma de fazer politica. É o mega-cartoon por excelência. Relativamente ao video que o Viegas apresentou no post anterior, o exercicio de criatividade é fantástico. Celebra o fenómeno Obama, mas não deixa de parodiar com alguns dos traços mais visíveis (e discutíveis) da nova administração. E não me refiro às orelhas do Presidente. São discutíveis as estratégias de combate à crise económica e de combate ao terrorismo, e Obama não é poupado de alguma ironia na abordagem "fantástica" desses assuntos.
Dizer que a JibJab faz propaganda ao Presidente Obama seria o mesmo que dizer que as ficções fictícias trabalham a soldo do governo. Não faz qualquer sentido.
Discordo pois totalmente do post anterior. Aliás, os criadores do video dizem mesmo que este é uma retribuição pelo momento de stand-up com que o Presidente Obama brindou os jornalistas credenciados na Casa Branca há cerca de 1 mês atrás. Nada tem a ver com qualquer manobra de propaganda da Administração. Assistam e digam se o homem não fez por merecer um Super-Orelhudo.
Definitivamente, não podemos aplicar a triste e cinzenta bitola da nossa relação com os nossos não menos tristes e cinzentos políticos a uma personagem que se inscreve a cada dia que passa nos livros da Historia Universal. A Democracia é isto mesmo, e lá, como cá (Gato Fedorento), sabe-se criticar com criatividade. A grande diferença é que "do lado de lá" sabe-se conviver com a critica (não consta que Obama tenha processado os autores do vídeo de animação).
Dizer que a JibJab faz propaganda ao Presidente Obama seria o mesmo que dizer que as ficções fictícias trabalham a soldo do governo. Não faz qualquer sentido.
Discordo pois totalmente do post anterior. Aliás, os criadores do video dizem mesmo que este é uma retribuição pelo momento de stand-up com que o Presidente Obama brindou os jornalistas credenciados na Casa Branca há cerca de 1 mês atrás. Nada tem a ver com qualquer manobra de propaganda da Administração. Assistam e digam se o homem não fez por merecer um Super-Orelhudo.
Definitivamente, não podemos aplicar a triste e cinzenta bitola da nossa relação com os nossos não menos tristes e cinzentos políticos a uma personagem que se inscreve a cada dia que passa nos livros da Historia Universal. A Democracia é isto mesmo, e lá, como cá (Gato Fedorento), sabe-se criticar com criatividade. A grande diferença é que "do lado de lá" sabe-se conviver com a critica (não consta que Obama tenha processado os autores do vídeo de animação).
Quando o Ridículo está Omnipresente...
Os americanos e sua administração sempre mostraram ao resto do mundo que sabiam fazer bem e mal certas coisas. Prova disso é a maneira parola como fazem propaganda sobre os seus mais importantes personagens. Já era uma bela atrasadisse mental quando lá estava o G. W. Bush - a mostrar ao mundo como os seus cãesinhos ridículos celebravam o Natal, ou com perus enfeitados ainda vivos, e antes da matança. Agora também existe muíta parvoíce e tonteria à volta da personagem Obama. Por Amor da Santa!! Haja paciência...
Try JibJab Sendables® eCards today!
Vai ser assim na próxima época
Senhores e senhoras, eis o novo nº14 do Sporting Clube de Portugal
Atenção! Nas imagens Matigol tem apenas 20 anos...
Atenção! Nas imagens Matigol tem apenas 20 anos...
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Quem é que haverá/ quem é que não acha/...
"Há neste país um fundo de conservadorismo atávico, que resiste a todo o processo de modernização. Só uma forte dose de voluntarismo político consegue superar as dificuldades e as oposições"
Vital Moreira
17/06/2009 Diário Económico
Vital Moreira
17/06/2009 Diário Económico
Cheque Dentário
Os criticos do cheque dentário receberam hoje um balde de agua fria, o país ficou mais pobre 15M€ por esta medida nao ter sido implementada com anterioridade.Milan cancela contratação de Cissokho
quarta-feira, 17 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
Vamos ver como se portam os 22 novos eurodeputados
Recomendo uma visita quotidiana ao site Votewatch.eu, uma iniciativa muito interessante de uma ONG destinada a aumentar a transparência do processo de tomada de decisões no Parlamento Europeu e no Conselho da UE.
Este site deveria ser replicado em Portugal para que pudessemos acompanhar com maior atenção o nosso Parlamento e, assim, escrutinarmos de forma mais fundamentada o trabalho dos deputados através da forma como exercem o seu direito de voto.
Dúvida existencial
Se as eleições europeias tivessem sido há 6 meses, o Governo também estaria impedido de tomar decisões sobre investimentos públicos? Também teria entrado imediatamente em gestão? Há teses mirabolantes sobre as condições do exercício da acção governativa que só podem escudar-se em meros aproveitamentos imediatistas com intuitos político-partidários.
BPP: uma decisão acertada
Teixeira dos Santos anunciou no final do Conselho de Ministros que o Estado não vai injectar dinheiros públicos no BPP nem entrar no capital social deste Banco porque este não é susceptível de criar qualquer risco sistémico.
No entanto, está encontrada uma solução para os aforradores que, pensando estar a realizar hipotéticos depósitos naquela instituição com reembolso garantido, estavam a colocar as suas poupanças em produtos financeiros de alto risco. Esses investimentos – chamados pomposamente pelo BPP de “soluções de investimento de retorno absoluto - vão ser retirados do BPP e entregues a uma entidade a criar (presumo que um fundo). Uma espécie de lavagem dos "activos tóxicos" do BPP.
Os princípios desta decisão são correctos: a obrigação do Governo é proteger e defender os interesses dos depositantes, quando estes assim o possam ser considerados, mas, acima de tudo, acautelar os interesses patrimoniais dos contribuintes. Ora, no caso concreto não há qualquer risco de instabilidade do sistema financeiro que justifique uma intervenção do Estado. Deve ser, por isso, o mercado que deve conduzir todo o processo de reestruturação ou, eventualmente, de liquidação do BPP.
Pequeno fascismo latente
Vivemos a era da sociedade de informação. No que à politica se aplica, via novas redes e plataformas, hoje, é virtualmente possível ao eleitor ter informação politica actualizada ao minuto mesmo à entrada da mesa eleitoral ou até na cabina de voto. O dia de reflexão é cada vez mais anacrónico assim como o é a separação entre período eleitoral e pré-eleitoral.
É próprio dos políticos, e isso também faz parte das obrigações da função, tentarem controlar toda e qualquer informação que lhes diga respeito. Em período eleitoral, no calor da refrega, tornam-se particularmente sensíveis e a sua verdadeira natureza emerge. O PP, cujos líderes afirmavam há 5 anos que se demitiam caso alguma vez ficassem atrás do BE, é um partido de pequeno fascismo reciclado. Atenção, devo dizer que muitíssimo bem reciclado, ao contrário do PCP, genuinamente convertido à democracia. No entanto, não deixa de ser revelador a vontade de Pedro Mota Soares em proibir as sondagens durante as campanhas eleitorais. Qualquer proibição, para mais informativa, é uma limitação da nossa liberdade individual. Durante uma campanha eleitoral essa liberdade deve ser exacerbada e tem que ser total nos limites do respeito e tolerância pelo outro. Tenho todo o direito a ser informado sobre o que o que os meus concidadãos pensam e tomar em linha de conta essa informação na definição da minha vontade. As sondagens são cientificas. Umas mais bem feitas que outras, por lei, as empresas que as fazem, fornecem com os resultados os critérios da amostra.
É certo que o Dr. Paulo Portas já não é o director do Centro de Sondagens da (extinta) Universidade Moderna mas isso será razão para esta vontade de calar o eleitorado em período eleitoral. Ou alguém duvida que o PP, num cenário de proibição de publicação de sondagens, não deixaria de encomendar as suas amostras para consumo interno? Até porque, para qualquer partido populista que se prese, a audição do povo é essencial para a mutação constante do próprio discurso politico.
Hoje as sondagens, amanhã determinados comentários ou comentadores... CDS-PP, o partido do lápis azul. Será que aprendemos alguma coisa com os submarinos e outros que tais?
É próprio dos políticos, e isso também faz parte das obrigações da função, tentarem controlar toda e qualquer informação que lhes diga respeito. Em período eleitoral, no calor da refrega, tornam-se particularmente sensíveis e a sua verdadeira natureza emerge. O PP, cujos líderes afirmavam há 5 anos que se demitiam caso alguma vez ficassem atrás do BE, é um partido de pequeno fascismo reciclado. Atenção, devo dizer que muitíssimo bem reciclado, ao contrário do PCP, genuinamente convertido à democracia. No entanto, não deixa de ser revelador a vontade de Pedro Mota Soares em proibir as sondagens durante as campanhas eleitorais. Qualquer proibição, para mais informativa, é uma limitação da nossa liberdade individual. Durante uma campanha eleitoral essa liberdade deve ser exacerbada e tem que ser total nos limites do respeito e tolerância pelo outro. Tenho todo o direito a ser informado sobre o que o que os meus concidadãos pensam e tomar em linha de conta essa informação na definição da minha vontade. As sondagens são cientificas. Umas mais bem feitas que outras, por lei, as empresas que as fazem, fornecem com os resultados os critérios da amostra.
É certo que o Dr. Paulo Portas já não é o director do Centro de Sondagens da (extinta) Universidade Moderna mas isso será razão para esta vontade de calar o eleitorado em período eleitoral. Ou alguém duvida que o PP, num cenário de proibição de publicação de sondagens, não deixaria de encomendar as suas amostras para consumo interno? Até porque, para qualquer partido populista que se prese, a audição do povo é essencial para a mutação constante do próprio discurso politico.
Hoje as sondagens, amanhã determinados comentários ou comentadores... CDS-PP, o partido do lápis azul. Será que aprendemos alguma coisa com os submarinos e outros que tais?
Sinal positivo
Presidente da República acaba de vetar o diploma que alterava a Lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais e que permitia, a meu ver, duas coisas nefastas, no quadro do actual sistema partidário em que os procedimentos de controlo são ainda muito inconsistentes:
a) Aumentar os limites do financiamento privado dos partidos, em particular o que fosse recolhido por via de donativos não identificados;
b) Aceitar que os partidos pudessem ter lucros nas campanhas eleitorais.
a) Aumentar os limites do financiamento privado dos partidos, em particular o que fosse recolhido por via de donativos não identificados;
b) Aceitar que os partidos pudessem ter lucros nas campanhas eleitorais.
A caminho do Presidencialismo
E já está! Apesar do voto (quase) unânime da Assembleia da República o Presidente da República veta (e muito bem) a nova lei de financiamento dos partidos políticos.
A AR põe-se a jeito e Cavaco Silva não perdoa. A falsa lentidão de Belém promete uma ponta final ao sprint fortíssima. Se Manuela Ferreira Leite não lhe estragar os planos, ganhando as eleições legislativas e forçando o PR a propor-lhe uma coligação de direita com o PP, Cavaco Silva tem as eleições Presidenciais virtualmente ganhas. É um cenário pouco provável, mas mesmo que o país decida colocar todos os ovos do poder no cesto da direita, o segundo mandato de Cavaco Silva em Belém promete ser o regresso do Cavaquismo parte 2.
A AR trabalha mal e pouco, não decide o que importa ao país (ex:Provedoria de Justiça), mas entendesse para o que lhe interessa (Lei do financiamento dos Partidos Políticos). Neste cenário de total descrédito da instituição parlamentar, mesmo os mais impertenidos anti-cavaquistas viram-se para Belém. É preciso por ordem naquilo (leia-se AR)!
Cavaco Silva não tem perfil presidencial. É um tecnocrata com poucos dotes de oratória, que gosta pouco de falar e menos ainda de ouvir. O Professor de Finanças nasceu para ser ministro e disso ninguém tem duvidas.
Com uma maioria absoluta socialista no parlamento, o primeiro mandato presidencial teve que ser cauteloso, mas a partir de agora, e com a fragmentação partidária entramos numa nova fase.
Alguém duvida que o Presidente da República de hoje é a mesmíssima pessoa que foi Primeiro Ministro há 16 anos atrás? Para Cavaco Silva a coisa é simples, só um pode mandar. Quando era Governo, o Presidente era força de bloqueio, agora que é Presidente a força a bloquear é a Assembleia da República. E vamos deixar cair abordagens mais ideologias e normativas, o assomar de poder por parte de Belém será positivo ou não para o País?
A Assembleia da Republica é a casa da democracia, só em situações absolutamente limite é que é admissível uma mitigação ou subalternização do seu papel relativamente ao escrutínio e decisão de um único cidadão. Mas será que estamos perto desse limite? Estamos. Junta-se a fome com a vontade de comer. A necessidade que os cidadãos têm de ver trabalho e seriedade politica na Assembleia da Republica e o desejo incontido de Cavaco Silva por mais poder e influencia. Cabe-nos agora estarmos vigilantes. Devemos começar desde já a enquadrarmos o nosso voto nas legislativas naquele que pretendemos ter nas presidenciais. Duas coisas são certas, o PS não terá maioria absoluta, Cavaco Silva vai ser muito mais interventivo num segundo mandato. Que país politico vamos querer ter a partir de 2010?
A AR põe-se a jeito e Cavaco Silva não perdoa. A falsa lentidão de Belém promete uma ponta final ao sprint fortíssima. Se Manuela Ferreira Leite não lhe estragar os planos, ganhando as eleições legislativas e forçando o PR a propor-lhe uma coligação de direita com o PP, Cavaco Silva tem as eleições Presidenciais virtualmente ganhas. É um cenário pouco provável, mas mesmo que o país decida colocar todos os ovos do poder no cesto da direita, o segundo mandato de Cavaco Silva em Belém promete ser o regresso do Cavaquismo parte 2.
A AR trabalha mal e pouco, não decide o que importa ao país (ex:Provedoria de Justiça), mas entendesse para o que lhe interessa (Lei do financiamento dos Partidos Políticos). Neste cenário de total descrédito da instituição parlamentar, mesmo os mais impertenidos anti-cavaquistas viram-se para Belém. É preciso por ordem naquilo (leia-se AR)!
Cavaco Silva não tem perfil presidencial. É um tecnocrata com poucos dotes de oratória, que gosta pouco de falar e menos ainda de ouvir. O Professor de Finanças nasceu para ser ministro e disso ninguém tem duvidas.
Com uma maioria absoluta socialista no parlamento, o primeiro mandato presidencial teve que ser cauteloso, mas a partir de agora, e com a fragmentação partidária entramos numa nova fase.
Alguém duvida que o Presidente da República de hoje é a mesmíssima pessoa que foi Primeiro Ministro há 16 anos atrás? Para Cavaco Silva a coisa é simples, só um pode mandar. Quando era Governo, o Presidente era força de bloqueio, agora que é Presidente a força a bloquear é a Assembleia da República. E vamos deixar cair abordagens mais ideologias e normativas, o assomar de poder por parte de Belém será positivo ou não para o País?
A Assembleia da Republica é a casa da democracia, só em situações absolutamente limite é que é admissível uma mitigação ou subalternização do seu papel relativamente ao escrutínio e decisão de um único cidadão. Mas será que estamos perto desse limite? Estamos. Junta-se a fome com a vontade de comer. A necessidade que os cidadãos têm de ver trabalho e seriedade politica na Assembleia da Republica e o desejo incontido de Cavaco Silva por mais poder e influencia. Cabe-nos agora estarmos vigilantes. Devemos começar desde já a enquadrarmos o nosso voto nas legislativas naquele que pretendemos ter nas presidenciais. Duas coisas são certas, o PS não terá maioria absoluta, Cavaco Silva vai ser muito mais interventivo num segundo mandato. Que país politico vamos querer ter a partir de 2010?
E se as eleições legislativas tivessem sido no domingo?
O Pedro Magalhães fez as contas dos resultados das eleições europeias de domingo passado e aplicou-os à distribuição de deputados que está em vigor para as próximas eleições legislativas.
O resultado seria o seguinte:
PSD: 96 deputados (+ 22 deputados)
PS: 73 deputados (-48 deputados)
CDU: 23 deputados (+ 9 deputados)
BE: 21 deputados (+ 13 deputado)
CDS: 16 deputados (+ 4 deputados)
MEP: 1 deputado
- Daqui resultaria um governo minoritário do PSD, que mesmo em coligação com o CDS-PP não ultrapassaria os 112, ficando aquém dos 117 deputados da esquerda (PS + CDU + BE).
- O BE, apesar de ter mais votos, elegeria menos 2 deputados do que a CDU por força da concentração dos votos da CDU nalguns distritos.
- O MEP elegeria o seu primeiro deputado em Lisboa.
- É claro que a distribuição dos deputados será diferente com um nível de participação dos eleitores mais elevado, como acontecerá nas próximas legislativas.
O resultado seria o seguinte:
PSD: 96 deputados (+ 22 deputados)
PS: 73 deputados (-48 deputados)
CDU: 23 deputados (+ 9 deputados)
BE: 21 deputados (+ 13 deputado)
CDS: 16 deputados (+ 4 deputados)
MEP: 1 deputado
- Daqui resultaria um governo minoritário do PSD, que mesmo em coligação com o CDS-PP não ultrapassaria os 112, ficando aquém dos 117 deputados da esquerda (PS + CDU + BE).
- O BE, apesar de ter mais votos, elegeria menos 2 deputados do que a CDU por força da concentração dos votos da CDU nalguns distritos.
- O MEP elegeria o seu primeiro deputado em Lisboa.
- É claro que a distribuição dos deputados será diferente com um nível de participação dos eleitores mais elevado, como acontecerá nas próximas legislativas.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
A minha (des)leitura eleitoral
Abstençao - inúmeras explicações ouvi de politologos, comentadores, opinion makers e pseudos. Eu resumo a minha opiniao à primeira intervençao da porta voz do Bloco de Esquerda, como reacçao às primeiras projecçoes. Começou por dizer que se podiam tirar 2 ilações positivas dos resultados, primeiro que o PS tinha perdido e segundo que o BE tinha aumentado a sua participaçao. Entramos num periodo de política, em que as derrotas do meu adversário sao mais importantes que as minhas proprias vitorias. De uma maneira mais ou menos “polite” as declaraçoes de todas as outra forças partidárias foram neste sentido.
A politica da destruiçao e da descredibilizaçao do adversário, esta na moda.
Um politico ja nao tem que ser bom, apenas menos mau que o seu adversário.
Lembro-me quando era criança e chegava a casa com um “Satisfaz”, e a minha mae perguntava-me porque razao nao tinha um “Satisfaz Bem” e que colegas tinham tido essa boa nota. Tentava sempre responder com aqueles meus colegas que tinham obtido piores resultados que o meu. Nesse tempo tinha 7 ou 8 anos, mas rapido tive de aprender que tinha de ser melhor que os melhores e nao apenas que, ter alguem pior que eu seria uma conquista ou uma alegria. Já diz o meu Avô: "Junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior que eles".
Como cidadao eleitor “praticante”, nao vi conteudo em nenhum discurso, debate, frase ou slogan. Votar em quem e para quem, se nao me representam, nao me servem e nao me identificam? Votar em branco, nulo ou abster nao significa um pouco o mesmo?
Acusam-nos de nao percebermos a importancia do voto, da opçao que temos, da liberdade, da igualdade. Nao serão mais os nossos politicos que nao percebem a importancia do voto que lhes dámos??? E ou daquele que nos abestemos de dar???
Vejo e revejo os festejos, um conjunto de pessoas aos saltos numa sede de um partido, tal e qual um estadio de futebol. Apenas faltou os famosos cânticos: "Socratés... Caraxxxx, Caraxxx", ou melhor "Nós só queremos ver xxx a arder".
Sempre considerei a classe politica, um grupo de cidadaos comuns, que apenas divergem dos demais pela decisao de enveredar pela vida politica. Mas tal como eu, na minha vida profissional quando tenho uma conquista, quando sou promovido, nao me ponho as saltos para os demais verem e a insultar os meus pares, com grande contentamento assumo a nova responsabilidade e comporto-me à sua altura, hoje depois do "festival de ontem" tenho dúvidas, do que considero... Faltará muito para tempo para ser necessário um cordao policial em volta das sedes a evitar enfrentamentos de "claques", perdao apoiantes partidários?
Por favor, dignifiquem as vossas funçoes e sejam dignos dos votos que ainda recebem, se querem quem sabe de futuro receberao aqueles que desta vez deixámos no bolso.
A politica da destruiçao e da descredibilizaçao do adversário, esta na moda.
Um politico ja nao tem que ser bom, apenas menos mau que o seu adversário.
Lembro-me quando era criança e chegava a casa com um “Satisfaz”, e a minha mae perguntava-me porque razao nao tinha um “Satisfaz Bem” e que colegas tinham tido essa boa nota. Tentava sempre responder com aqueles meus colegas que tinham obtido piores resultados que o meu. Nesse tempo tinha 7 ou 8 anos, mas rapido tive de aprender que tinha de ser melhor que os melhores e nao apenas que, ter alguem pior que eu seria uma conquista ou uma alegria. Já diz o meu Avô: "Junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior que eles".
Como cidadao eleitor “praticante”, nao vi conteudo em nenhum discurso, debate, frase ou slogan. Votar em quem e para quem, se nao me representam, nao me servem e nao me identificam? Votar em branco, nulo ou abster nao significa um pouco o mesmo?
Acusam-nos de nao percebermos a importancia do voto, da opçao que temos, da liberdade, da igualdade. Nao serão mais os nossos politicos que nao percebem a importancia do voto que lhes dámos??? E ou daquele que nos abestemos de dar???
Vejo e revejo os festejos, um conjunto de pessoas aos saltos numa sede de um partido, tal e qual um estadio de futebol. Apenas faltou os famosos cânticos: "Socratés... Caraxxxx, Caraxxx", ou melhor "Nós só queremos ver xxx a arder".
Sempre considerei a classe politica, um grupo de cidadaos comuns, que apenas divergem dos demais pela decisao de enveredar pela vida politica. Mas tal como eu, na minha vida profissional quando tenho uma conquista, quando sou promovido, nao me ponho as saltos para os demais verem e a insultar os meus pares, com grande contentamento assumo a nova responsabilidade e comporto-me à sua altura, hoje depois do "festival de ontem" tenho dúvidas, do que considero... Faltará muito para tempo para ser necessário um cordao policial em volta das sedes a evitar enfrentamentos de "claques", perdao apoiantes partidários?
Por favor, dignifiquem as vossas funçoes e sejam dignos dos votos que ainda recebem, se querem quem sabe de futuro receberao aqueles que desta vez deixámos no bolso.
B(S)E
Louçã disse-o ontem e tinha razão, o único partido que aumentou a sua base eleitoral nestas eleições foi o Bloco de Esquerda.
A noite de ontem foi uma grande noite para o BE, uma noite de festa. Até o Rui Miguel Tavares vai para a Europa. O Público perde um bom cronista, o Bloco ganha um deputado que prevejo menos brilhante.
O BE está a crescer consistentemente, a sua base eleitoral está consolidada e a partir de hoje jamais poderá ser encarado como a "ovelha negra" do espectro partidário português.
O BE é o 3º maior partido português.
O BE veio para ficar.
Mas com mais maturidade, com mais poder,vem a responsabilidade. O BE para evitar a PRDização, tem que passar a apresentar-se ao eleitorado não só como aquele partido que aponta o problema mas acima de tudo como o partido que tem a solução.
E que soluções tem o BE para os problemas do País?
Que ministérios devem ser governados pelo Francisco Louçã, pelo Miguel Portas ou pelo Luis Fazenda?
O BE tem o seu percurso anti-sistema, mas e agora?
Ainda é cedo. As legislativas só são no final do ano, mas o momento é decisivo para o Bloco e para o País. A decisão é de todos nós, mas mais relevantemente daqueles que votaram agora Bloco de Esquerda pela 1ª vez.
O BE quando apareceu apresentou-se como o anti-biótico do sistema partidário português, uma reinterpretação de fazer politica à esquerda, imune às infecções próprias de quem já esteve no poder. Cumpriu o papel a que se prestou, e o eleitorado recompensou-o por isso. Mas, como todas os anti-bíoticos vivos (e o BE está bem vivo!), se o "bichinho" for em demasia, arriscamos sofrer da patologia que pretendíamos curar. Com o risco acrescido de debilitarmos ainda mais as nossas defesas naturais.
Ninguém toma antibiótico por substituição de vitaminas.
Os portugueses têm até Outubro/Novembro para decidirem se querem arriscar a doença dos votos loucos.
PS ganha Europeias...
PS foi o mais votado pelos portugueses em Timor-Leste
2009-06-08, 09h39
Díli, 08 Jun (Lusa) - O PS foi o partido mais votado pelos portugueses radicados em Timor-Leste nas eleições europeias, com 23 por cento, anunciou hoje a Embaixada de Portugal em Díli.
Em segundo lugar ficou o Bloco de Esquerda, com 21 por cento dos votos, seguido do PSD (18,5 por cento), do CDS-PP (nove por cento) e da CDU (5,8 por cento).
Dos 147 portugueses recenseados em Timor-Leste, votaram 86, o que segundo a embaixada correspondeu a uma participação de 58,7 por cento.
A votação decorreu entre sexta-feira e domingo, entre as 08:00 e as 19:00, na Embaixada de Portugal em Díli.
JHM.
Fonte: Agência LUSA
Atendendo a que a maioria dos portugueses em território timorense está lá ao serviço do governo português... Notícia tola!
2009-06-08, 09h39
Díli, 08 Jun (Lusa) - O PS foi o partido mais votado pelos portugueses radicados em Timor-Leste nas eleições europeias, com 23 por cento, anunciou hoje a Embaixada de Portugal em Díli.
Em segundo lugar ficou o Bloco de Esquerda, com 21 por cento dos votos, seguido do PSD (18,5 por cento), do CDS-PP (nove por cento) e da CDU (5,8 por cento).
Dos 147 portugueses recenseados em Timor-Leste, votaram 86, o que segundo a embaixada correspondeu a uma participação de 58,7 por cento.
A votação decorreu entre sexta-feira e domingo, entre as 08:00 e as 19:00, na Embaixada de Portugal em Díli.
JHM.
Fonte: Agência LUSA
Atendendo a que a maioria dos portugueses em território timorense está lá ao serviço do governo português... Notícia tola!
"Pessoa séria, acima de qualquer suspeita"
A fazer fé em 99% dos nossos mais insignes e notáveis "o Dr. Dias Loureiro é uma pessoa séria, acima de qualquer suspeita".
Uma pessoa séria e acima de qualquer suspeita não necessita esconder os seus bens e património. Nem necessita estar a coberto de imunidades especiais pelo desempenho de altos cargos públicos.
Certo é, que caso a Justiça alguma vez necessite penhorar o que quer que seja pertença do ex-putativo líder do PPD-PSD, mais não vai ver que os 5 mil euros de saldo médio que este costuma ter na conta à ordem. Então onde param os 10 milhões de euros que Dias Loureiro nunca negou ter ganho após deixar os governos de Cavaco Silva?
Foram doados a alguma associação de doentes de alzheimer?
O Dr. Dias Loureiro, não tem casa, não tem carro, não tem sequer um pé de meia para dias vindouros?!
A fazer fé em 99% dos nossos mais insignes e notáveis, o Dr. Dias Loureiro é "pessoa séria, acima de qualquer suspeita" e nós somos todos parvos!
Notas finais: PSD
O PSD ganha a batalha eleitoral das Europeias mas não é seguro que consiga repetir a façanha nas Legislativas. Rangel vai fazer as malas e zarpar para Bruxelas (a ver vamos se irá mesmo) e Ferreira Leite terá de tirar do armário todas as políticas de direita. Que comecem a falar os Ministros sombra (António Borges à cabeça) para que os Portugueses saibam com o que contam ou podem contar. O bota-abaixismo já não vai dar novos votos. É preciso que se comecem a conhecer as propostas do PSD para a governação do País.
A votação desta noite do PSD permitiu consolidar o eleitorado tradicionalmente afecto ao PSD. O mérito de Rangel, para além de um discurso mais fluido e de uma linguagem política mais directa do que a utilizada pela líder Ferreira Leite, foi conseguir juntar as ovelhas perdidas do PSD que tinham “abandonado” o partido no período negro pós-fuga de Durão Barroso para Bruxelas.
A votação desta noite do PSD permitiu consolidar o eleitorado tradicionalmente afecto ao PSD. O mérito de Rangel, para além de um discurso mais fluido e de uma linguagem política mais directa do que a utilizada pela líder Ferreira Leite, foi conseguir juntar as ovelhas perdidas do PSD que tinham “abandonado” o partido no período negro pós-fuga de Durão Barroso para Bruxelas.
Notas finais: PS
O PS desce a níveis históricos (o resultado mais baixo desde os 22,1% de Constâncio nas Legislativas de 1987). Deve iniciar de imediato a preparação das Legislativas’2009 e apostar no balanço da mais longa legislatura da nossa história democrática.
Sócrates deve arriscar no discurso positivo, realizador e humano, em absoluto contraponto com o cinzentismo de Ferreira Leite. Não está acabado como pretendem já alguns mais incautos militantes do PSD. Acho que o PS vai conseguir recuperar os votos adormecidos na larga abstenção mas terá de repensar algumas estratégias e opções eleitorais.
Sócrates deve arriscar no discurso positivo, realizador e humano, em absoluto contraponto com o cinzentismo de Ferreira Leite. Não está acabado como pretendem já alguns mais incautos militantes do PSD. Acho que o PS vai conseguir recuperar os votos adormecidos na larga abstenção mas terá de repensar algumas estratégias e opções eleitorais.
Notas finais: BE
O Bloco de Esquerda é o segundo vencedor da noite. Tem o seu melhor resultado de sempre e ganha o campeonato da ala mais à esquerda.
Já não é um partido de matriz urbana. Já não é um partido de intelectuais ou de trotskistas refundados. O Bloco está bem implantado na população jovem e ganha força em distritos onde pode aspirar a eleger novos deputados (Aveiro, Braga, Coimbra, Faro, só para dar alguns exemplos). E teve o mérito de eleger Rui Tavares.
Num futuro muito próximo, quando os votos tiverem de ter uma expressão na apresentação de políticas públicas credíveis, irá passar pela natural crise de crescimento.
Já não é um partido de matriz urbana. Já não é um partido de intelectuais ou de trotskistas refundados. O Bloco está bem implantado na população jovem e ganha força em distritos onde pode aspirar a eleger novos deputados (Aveiro, Braga, Coimbra, Faro, só para dar alguns exemplos). E teve o mérito de eleger Rui Tavares.
Num futuro muito próximo, quando os votos tiverem de ter uma expressão na apresentação de políticas públicas credíveis, irá passar pela natural crise de crescimento.
Notas finais: CDU
A CDU é ultrapassada pelo Bloco de Esquerda mas consegue consolidar o seu eleitorado fiel. Aumenta o número de votos relativamente a 2004 e obtém o melhor resultado dos últimos 15 anos. Colhe os dividendos do agravamento das condições sociais. Como sempre, para o PCP, quanto melhor, pior. Esta CDU não traz nada de novo e, por isso, não será de esperar nada de novo nos próximos meses.
Notas finais: CDS-PP
O CDS-PP surpreende tudo e todos, embora se torne o último dos partidos com representação parlamentar. Derrotou todas as empresas de sondagens e com isso ganha novos argumentos para as próximas eleições. Conseguiu a empatia de algum eleitorado descontente mas sai mal com a apresentação imediata de uma moção de censura. Será Nuno Melo o líder do futuro neste partido depois de 5 anos resguardados em Bruxelas?
Notas finais: MEP
O Movimento Esperança Portugal consegue 52.924 votos na primeira vez que vai a votos. Recordo que o Bloco de Esquerda foi a votos pela primeira vez há 10 anos nas eleições europeias de 1999 e obteve então 62.022 votos.
Deve, por isso, manter a esperança e talvez venha a conseguir uma representação parlamentar já nas próximas eleições. Os resultados que obteve em Lisboa são animadores, embora ainda curtos para conseguir eleger um deputado.
Deve, por isso, manter a esperança e talvez venha a conseguir uma representação parlamentar já nas próximas eleições. Os resultados que obteve em Lisboa são animadores, embora ainda curtos para conseguir eleger um deputado.
Notas finais: voto de protesto
4,64% de votos brancos e 2% de votos nulos, num total de mais de 235.000 eleitores, são bem significativos e demonstram uma grande onda de protesto.
Já o valor da abstenção acabou por não me espantar, uma vez que, por incrível que pareça, votaram 3.554.931 de eleitores, ainda assim mais do que os 3.394.356 votantes das Europeias de 2004. A abstenção sobe de 61,2% em 2004 para 62,97% mas dos cadernos eleitorais passaram também a constar quase 1 milhão de novos eleitores. Talvez a abstenção, do ponto de vista relativo, até tenha sido menor.
Já o valor da abstenção acabou por não me espantar, uma vez que, por incrível que pareça, votaram 3.554.931 de eleitores, ainda assim mais do que os 3.394.356 votantes das Europeias de 2004. A abstenção sobe de 61,2% em 2004 para 62,97% mas dos cadernos eleitorais passaram também a constar quase 1 milhão de novos eleitores. Talvez a abstenção, do ponto de vista relativo, até tenha sido menor.
domingo, 7 de junho de 2009
Resultados finais (mandatos)
PSD - 8 eurodeputados
PS - 7 eurodeputados
BE - 3 eurodeputados
CDU - 2 eurodeputados
PP - 2 eurodeputados
PS - 7 eurodeputados
BE - 3 eurodeputados
CDU - 2 eurodeputados
PP - 2 eurodeputados
Até ao lavar dos cestos ainda é vindima
Tirando a sondagem surrealista da TVI-Intercampus, as sondagens da RTP-Universidade Católica e da SIC-Euroexpansão dão, para já, um empate técnico entre o PS e o PSD, com uma tendência de ligeira vantagem para o PSD.
Há já algumas conclusões possíveis:
a) PSD consolida o seu eleitorado e estabiliza nos 31%-33%
b) PS sofre uma erosão, com uma grande transferência dos seus eleitores para o BE e para a abstenção
c) BE tem uma subida meteórica e vai ultrapassar a barreira psicológica dos 10%
d) CDU, à semelhança do PSD, consolida o seu eleitorado e estabiliza nos 9%-10%
e) PP surge como a grande surpresa, superando todas as sondagens e expectativas face à campanha consistente de Paulo Rangel.
Não comecem já a falar em "sentido de mudança" ou em "fecho de ciclo". Fiquem-se pelo cartão amarelo para já...
Há já algumas conclusões possíveis:
a) PSD consolida o seu eleitorado e estabiliza nos 31%-33%
b) PS sofre uma erosão, com uma grande transferência dos seus eleitores para o BE e para a abstenção
c) BE tem uma subida meteórica e vai ultrapassar a barreira psicológica dos 10%
d) CDU, à semelhança do PSD, consolida o seu eleitorado e estabiliza nos 9%-10%
e) PP surge como a grande surpresa, superando todas as sondagens e expectativas face à campanha consistente de Paulo Rangel.
Não comecem já a falar em "sentido de mudança" ou em "fecho de ciclo". Fiquem-se pelo cartão amarelo para já...
Fraca afluência às 12h00
De acordo com os dados oficiais, às 12h00, apenas 11,84% dos eleitores inscritos haviam votado, quando, em 2004, já tinham votado 14,2%. Apesar de em 2009 se encontrarem inscritos mais 1 milhão de eleitores relativamente a 2004, a taxa de abstenção parece que vai aumentar.
Vamos, no entanto, ver se, no final da contagem dos votos, o número absoluto de votantes aumenta ou desce. Em 2004, votaram 3.394.356 cidadãos.
Vamos, no entanto, ver se, no final da contagem dos votos, o número absoluto de votantes aumenta ou desce. Em 2004, votaram 3.394.356 cidadãos.
O grande adversário de hoje é a abstenção
Em 1999,
- inscritos: 8.600.643
- votantes: 3.465.301
- abstenção: 59,71%
Em 2004,
- inscritos: 8.748.600
- votantes: 3.394.356
- abstenção: 61,2%
Em 2009,
- inscritos: 9.601.169
- votantes: ???
- abstenção: ???
Será que a abstenção se aproximará dos 70%?
Será que votarão, pelo menos, 3.000.000 de eleitores?
- inscritos: 8.600.643
- votantes: 3.465.301
- abstenção: 59,71%
Em 2004,
- inscritos: 8.748.600
- votantes: 3.394.356
- abstenção: 61,2%
Em 2009,
- inscritos: 9.601.169
- votantes: ???
- abstenção: ???
Será que a abstenção se aproximará dos 70%?
Será que votarão, pelo menos, 3.000.000 de eleitores?
Há cinco anos foi assim
PS...........44,52% (1.511.214 votos) -- 12 eurodeputados
PSD + PP.....33,26% (1.129.072 votos) -- 9 eurodeputados
CDU...........9,10% (308.873 votos) -- 2 eurodeputados
BE............4,92% (167.039 votos) -- 1 eurodeputado
PCTP-MRPP.....1,06% (36.000 votos)
PND...........1,00% (33.968 votos)
PPM...........0,46% (15.466 votos)
MD............0,40% (13.685 votos)
MPT...........0,40% (13.500 votos)
PH............0,39% (13.200 votos)
PNR...........0,24% (8.106 votos)
PDA...........0,16% (5.417 votos)
POUS..........0,13% (4.279 votos)
PSD + PP.....33,26% (1.129.072 votos) -- 9 eurodeputados
CDU...........9,10% (308.873 votos) -- 2 eurodeputados
BE............4,92% (167.039 votos) -- 1 eurodeputado
PCTP-MRPP.....1,06% (36.000 votos)
PND...........1,00% (33.968 votos)
PPM...........0,46% (15.466 votos)
MD............0,40% (13.685 votos)
MPT...........0,40% (13.500 votos)
PH............0,39% (13.200 votos)
PNR...........0,24% (8.106 votos)
PDA...........0,16% (5.417 votos)
POUS..........0,13% (4.279 votos)
sábado, 6 de junho de 2009
Escândalos à Berlusconi
O El Pais de ontem publicou um conjunto de fotos tiradas na Villa Certosa, na Sardenha, residência de férias de Berlusconi. Acontece que as fotos (bem ousadas) não são nada inocentes e mostram convidados em situações menos próprias. Um desses convidados é o primeiro-ministro demissionário da República Checa, Mirek Topolanek.
Berlusconi já prometeu processar o El Pais e todos os jornais que reproduziram as fotos. Mais um excelente caso para analisar os limites da liberdade da imprensa e o seu conflito com a reserva da vida privada.
O El Pais fundamentou a publicação das fotos da seguinte maneira: "la publicación de las fotografías de sus fiestas privadas no obedece a ningún intento de enjuiciar su moral como ciudadano, sino al propósito de demostrar que él, como primer ministro, está intentando convertir el espacio de la política democrática en una simple prolongación de sus relaciones de amistad y de sus entretenimientos".
Berlusconi já prometeu processar o El Pais e todos os jornais que reproduziram as fotos. Mais um excelente caso para analisar os limites da liberdade da imprensa e o seu conflito com a reserva da vida privada.
O El Pais fundamentou a publicação das fotos da seguinte maneira: "la publicación de las fotografías de sus fiestas privadas no obedece a ningún intento de enjuiciar su moral como ciudadano, sino al propósito de demostrar que él, como primer ministro, está intentando convertir el espacio de la política democrática en una simple prolongación de sus relaciones de amistad y de sus entretenimientos".
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Artigo interessante e divertido
Na senda do post do ilustre companheiro blogueiro Mexia, deixo-vos outro artigo sobre a pátria amada, desta vez vista pelos olhos de nuestros hermanos.
http://www.lavanguardia.es/lv24h/20090516/53704074068.html
http://www.lavanguardia.es/lv24h/20090516/53704074068.html
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Artigo Interessante e preocupante
http://www.economist.com/world/europe/displaystory.cfm?story_id=13578952
Apesar de ter um mês, neste artigo da Economist é preocupante a imagem que passa do nosso País...
Apesar de ter um mês, neste artigo da Economist é preocupante a imagem que passa do nosso País...
quarta-feira, 3 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
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