quarta-feira, 14 de março de 2012

Uma Imagem vale 1000 palavras


Desconheço o autor da imagem, mas o efeito está fenomenal!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Mais cego é quem não quer dar o braço a torcer...

Publico notícia aqui que IPS vai recorrer à intervenção divina para aumentar dádivas de sangue



Já dei sangue mais de 30 vezes.... recebia uma cartinha em casa... recebia sms com datas... recebia sms com resultados das análises... tudo isso foi cortado....

Parece que vai voltar!

Agora pq estupidamente não querem dar o braço a torcer na questão da isenção das taxas moderadoras toca de pôr um call center a contactar pessoalmente os dadores... ou então pedir a intervenção divina... gostava de saber o que vai ser mais caro... o call center ou isentar os dadores...

Pode ser considerado egoísta da minha parte... mas ainda não fui dar sangue este ano pq acho que os dadores foram completamente desconsiderados... sejam humildes e reconheçam o erro!

P.S. E Deus neste momento deve estar a pensar... mas querem chuva ou sangue? Decidam-se pá!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.

A história do Sporting começou quando José Alvalade e mais 17 colegas abandonaram o Campo Grande Football Club, fartos que estavam que o clube desse mais destaque à realização de bailes, piqueniques e beberetes, do que à prática desportiva. Alvalade saiu e foi pedir dinheiro ao seu avô - o Visconde de Alvalade - para fundar um clube «tão grande, como os maiores da Europa». O resto é uma história gloriosa de 105 anos...

A história leonina vai muito além do futebol: Alfredo Trindade, Moniz Pereira, Carlos Lopes, Fernando Mamede, Carlos Lisboa, António Livramento, Naide Gomes, Pedro Alves, Marco Chagas, Rui Silva, Ricardo Andorinho, João Benedito, Miguel Maia, Francis Obikwelu, Joaquim Agostinho... e tantos outros fazem da história do Sporting Clube de Portugal uma história de glória e prestígio.

Mas o futebol é e sempre foi o primeiro desporto no reino do leão. Começando em Francisco Stromp, passando pelos míticos cinco violinos, por Osvaldo Silva e Hilário e a maravilhosa equipa que venceu a Taça das Taças, continuando com Vítor Damas e Yazalde, Jordão, Manuel Fernandes ou António Oliveira, passando por Futre, Balakov, Figo, Pedro Barbosa, Schmeichel, Jardel e João Vieira Pinto, terminando em Cristiano Ronaldo, Quaresma e Nani, o Sporting contou com alguns dos melhores jogadores que já pisaram um relvado em Portugal.

Campeão Nacional de Futebol por 18 ocasiões, vencedor da Taça de Portugal por 15 vezes e vencedor de sete Supertaças, além de uma Taça dos Vencedores das Taças, o Sporting apresenta um currículo que o transforma num dos grandes do futebol nacional, mas também um clube respeitado em toda a Europa e mundo fora.

Entre muitos feitos, os leões são detentores da maior goleada de sempre numa competição europeia (16x1 ao Apoel Nicósia de Chipre), têm a maior goleada da história do Campeonato Nacional (14x1 ao Leça) e são também os responsáveis pela vitória mais expressiva de sempre da Taça de Portugal (21x0 ao Mindelense).

Entre estes feitos «numéricos» contam-se ainda as maiores goleadas de sempre na Supertaça, Campeonato de Portugal e a maior vitória fora numa competição europeia (0x9) contra os islandeses do Akraness.

Mas não é só em relação aos recordes de golos que o Sporting fez história. Contra os rivais FC Porto e Benfica, o Sporting é o autor de goleadas de antologia (FC Porto 9x1, Benfica 7x1) e é também o clube que mais vezes venceu até hoje tanto na casa das águias como na dos dragões.

As origens...

O rótulo de clube elitista que hoje em dia ainda está colado ao Sporting provém dos primórdios da história do clube e do futebol nacional. Não há dúvida alguma quanto ao código genético leonino revelar uma matriz aristocrática. O clube nasceu no seio da aristocracia lisboeta em círculos muito próximos da própria família real. Foi um grupo de rapazes saído das melhores famílias que já tinham antes formado o SC Belas e mais tarde o Campo Grande Football Club que na Primavera de 1906 resolve fundar um novo clube, fartos que estavam do lado social e festivo em que o Campo Grande FC se tinha especializado.

Em Abril desse ano, José de Alvalade dá o murro na mesa numa reunião do Campo Grande FC, abandonando o clube juntamente com mais 17 colegas e proferindo uma frase que ficou na história de Alvalade: «Vou ter com o meu avô e ele me dará dinheiro para fazer outro clube!»

O avô era Alfredo Augusto das Neves Holtreman, o Visconde de Alvalade, que prontamente cedeu o dinheiro ao seu neto e aos dissidentes do Campo Grande com o objectivo de se criar «um grande clube, tão grande como os maiores da Europa».

Tão entusiasta que era da ideia do neto, o Visconde de Alvalade aceitou ser o primeiro presidente do clube. Com o seu dinheiro e propriedades, o Sporting cedo se tornou num dos clubes mais importantes de Portugal. A 1 de Julho a Assembleia Geral acolheu uma sugestão de António Félix da Costa Júnior para que o nome do clube passasse a Sporting Clube de Portugal.

Em 1920 a data de 1 de Julho foi rectificada como a data oficial da fundação do Sporting, pois só nesse dia o clube assumiu o nome que ainda hoje detém. Tal facto serve como alfinetada para os sportinguistas picarem os rivais que acusam de antecipar a data da sua fundação.

Um leão rampante sobre um fundo verde foi a escolha dos fundadores do clube para emblema: o verde para representar a esperança no futuro e o leão pela sua força e grandeza.

O equipamento era todo branco até 1908, ano em que a camisola ficou bipartida em duas partes iguais de verde e branco. Em 1915 foram adoptados os calções pretos, mas seria só em 1928 que o leão começaria a vestir as camisolas listadas. Chovia copiosamente a 10 de Outubro desse ano e o Sporting perdia ao intervalo com o Benfica. Na segunda parte os futebolistas voltaram ao campo com as camisolas com listas verde e brancas da secção de râguebi do clube, o Sporting deu a volta ao resultado e venceu. O resto é história...

Uma potência nacional

O Sporting cresceu em berço de ouro mas desde cedo extravasou a classe de origem. A equipa de futebol sempre foi o motor de crescimento do clube, mas terá sido o ciclismo nas Voltas a Portugal dos anos 30, no período áureo da rivalidade entre o leão Trindade e o benfiquista Nicolau, que levou a camisola dos leões (e a das águias também) pelo país fora.

Nos anos 40 e 50 com Peyroteo, Albano, Travassos, Jesus Correia e Vasquez - «os cinco violinos» - o Sporting cimentou a sua posição como o clube português com mais títulos, situação que só seria alterada no tempo de Eusébio no Benfica. Conquistando sete títulos em oito épocas e conseguindo o primeiro tetracampeonato, recorde que só seria batido pelo FC Porto mais de 40 anos depois.

O prestígio leonino galgou fronteiras e Travassos foi o primeiro jogador português a ser convidado para uma selecção da Europa. Em 1955, por conta desse mesmo prestígio, o Sporting é convidado a participar na primeira edição da Taça dos Campeões Europeus em substituição do campeão Benfica.

São os leões que dão o pontapé de saída na competição num empate a três com o Partizan de Belgrado no Jamor, sendo Martins o autor do primeiro golo da história das competições europeias. É ainda nesta década que o antigo José Alvalade é inaugurado num encontro contra os brasileiros do Vasco da Gama.

Os anos 60 trazem o primeiro e único troféu europeu que o Sporting ostenta no seu palmarés. Em Antuérpia, um canto directo de Morais chegou para vencer os húngaros do MTK na finalíssima, depois de um conjunto de peripécias: jogos de desempate em terreno neutro, duas finais, uma goleada histórica sobre o Manchester United e um 16x1 para a eternidade.

Segue-se um período em que o Sporting no futebol vive um pouco à sombra dos feitos do velho rival, enquanto nas outras modalidades vai marcando posição como a maior potência desportiva nacional. Yazalde e Damas no futebol, Joaquim Agostinho no ciclismo, António Livramento e a equipa maravilha que ganhou tudo no hóquei marcam esse período dourado.

A década de 80 marca um tempo de declínio do futebol leonino, muito por culpa da ascensão do FC Porto. O Sporting está 18 anos sem vencer um campeonato, entre 1982 e 2000, conquistando pelo meio apenas uma Taça em 1995. Mas nas modalidades ditas amadoras, os leões dão cartas e Carlos Lopes conquista a primeira medalha de ouro de Portugal nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.

Século XXI

Decididos a mudar o rumo do clube, um grupo de notáveis «tomam as rédeas» do clube e fundam o chamado «Projecto Roquete». Funda-se a SAD e o Sporting prepara a construção de um novo estádio e de uma Academia.

O último decénio do século marca uma nova aposta do Sporting na juventude. O Sporting vê a sua escola ganhar fama e renome internacional e em pouco tempo o clube vê evoluir no seu estádio jovens de elevado valor como Figo, Simão, Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma...

Em 2000 os leões quebram o longo jejum provocando uma onda verde e branca que percorre o país de Norte a Sul, provando a quem tinha dúvidas a real dimensão e implantação social do Sporting Clube de Portugal. O «triplete» de 2002 (Liga, Taça e Supertaça) foi o último grande sucesso leonino. Em 2005 chega à sua segunda final europeia, desta vez no próprio estádio, para perder 1x3 com o CSKA Moskva.

A conquista de duas Taças de Portugal e de duas Supertaças não contentam os adeptos que desesperam com os sucessivos 2ºs lugares na Liga. A primeira década do século vê ainda Figo e Ronaldo serem coroados os melhores jogadores do Mundo, o que torna o Sporting no único clube do mundo a «criar» dois Bolas d´Ouro da FIFA.

Actualmente, 105 anos depois, a história do clube que nasceu do sonho de um neto e do seu avô honraria por certo a memória dos seus fundadores. O Sporting é um dos grandes clubes de Portugal e do Mundo. Vencedor de competições nacionais, internacionais em diversas modalidades, com filiais e casas de adeptos nos cinco continentes, com uma massa associativa fiel e numerosa, o futuro dos leões apresenta-se radioso, não fosse o verde a cor da esperança.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Leitura obrigatória

Está tudo aqui. Como a realidade dos número desfaz os mitos contra o Estado Social construídos pelos agentes políticos que nos governam actualmente. Estes resultados deveriam ser afixados em todos os serviços públicos da área social (saúde, segurança e solidariedade social, educação).

sábado, 9 de julho de 2011

O primeiro "downgrade" do memorando da troika

Diz o ponto 3.44 do Memorando de entendimento sobre as condicionalidades de política económica: "Reorganizar a estrutura da administração local. Existem actualmente 308 municípios e 4.259 freguesias. Até Julho 2012, o Governo desenvolverá um plano de consolidação para reorganizar e reduzir significativamente o número destas entidades [municípios e freguesias](…) Estas alterações, que deverão entrar em vigor no próximo ciclo eleitoral local [2013-2017], reforçarão a prestação do serviço público, aumentarão a eficiência e reduzirão custos".

No congresso extraordinário da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Passos Coelho revelou novos sinais de fraqueza política ao anunciar - repito, no congresso dos municípios - apenas a redução de freguesias, através da sua associação.

Em que ficamos? O memorando é para cumprir apenas parcialmente? Vai o Governo ficar-se pelo elo mais fraco do poder local? O PSD sabe que tem no poder autárquico uma grande base do seu apoio político a nível local e que, em 2013, não quer perder a maioria das presidências de câmaras (cerca de 140 nas eleições de 2009).

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Diogo Vasconcelos, a tua memória perdurá para sempre


Estou profundamente desolado com a tua perda. Foste uma grande inspiração e, mesmo só te tendo conhecido há poucos anos, senti a tua amizade e respeito.

A comunicação social fala de ti como o mandatário de Cavaco Silva para a sociedade do conhecimento. Mas esse foi o mais insignificante dos teus projectos de vida. Quem te conhece bem sabe que foste um realizador e um descobridor. Foste daquelas raras pessoas que tem um dom de prever o futuro e de o antecipar no presente. Tiveste sempre uma visão positiva do Mundo. Recordo aquela fantástica semana passada em Julho de 2008 em San Sebastian na Escola de Verão sobre Inovação Social.

Para mim, as palavras "empreendedor" e "inovação" terão sempre a tua cara.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sinais

Diz a TSF que "a posse dos secretários de Estado foi adiada para segunda ou terça-feira, uma vez que só no sábado é que o primeiro-ministro Pedro passos Coelho vai começar a fazer os convites".

Passos Coelho não disse na campanha que já tinha o Governo todo na cabeça? Este adiamento é sinal de que está com "falta de tempo para fazer convites" e/ou de que também estará a ter dificuldades com eventuais recusas como aconteceu com os Ministros.

São dois sinais preocupantes porque quem diz que não vai falhar não pode dizer que não tempo ou que não conta com os melhores...

sábado, 11 de junho de 2011

Também devia ir a votos

Bem lembrado pelo Eduardo Pitta. Falta uma pessoa na corrida para secretário-geral o PS. Chama-se Manuel Maria Carrilho, diz-se militante socialista, costuma pontificar na comunicação social o seu ego e não guardou qualquer rancor, por razões diferentes, a António Guterres e a José Sócrates. De que está à espera para sair debaixo das saias da Bárbara? O comentário político na comunicação social não pode só servir para compensar o orçamento familiar.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Um 10 de Junho já adaptado aos novos tempos

Acompanhei hoje de manhã mais uma cerimónia do 10 de Junho, desta vez na capital da Beira Interior, Castelo Branco.

No meio do tédio que tem marcado estas cerimónias (a mesma mise-en-scène, o mesmo excesso nas condecorações), surgiu António Barreto, sociólogo com um discurso pessimista sobre a classe política e inoportuno sobre a urgência de uma revisão constitucional. Prezo pessoalmente António Barreto, de quem fui aluno, mas já cansa a falta de esperança nos Portugueses e a constante dramatização à volta dos falhanços e do futuro negro do nosso País.

Surgiu, depois, Cavaco, que desde 2006, desde que é Presidente da República, tem aproveitado os discursos do 25 de Abril, do 10 de Junho e do 5 de Outubro, para apontar críticas e deixar recados à governação. Mas hoje o político Cavaco vestiu a pele do sociólogo Barreto e utilizou todo o seu discurso para ensaiar uma prosa sobre os problemas da interioridade. Um discurso redondo e com nada de novo sobre o velho problema da desertificação. Mais do que citar Orlando Ribeiro, importaria saber o que acha Cavaco da introdução de portagens nas auto-estradas que ligam o litoral ao interior, ou que acha Cavaco do encerramento de escolas com poucos alunos ou de maternidades sem condições para funcionar. Mas o que fica é o novo registo de Cavaco nos discursos neste tipo de cerimónias: dissertações sobre temas importantes para a nossa sociedade mas laterais aos temas mais actuais dos nossos dias. E, claro, nem uma pitada de confronto com a acção do governo de direita que tomará conta de Portugal até 2015. Veremos já no próximo 5 de Outubro.