terça-feira, 29 de abril de 2008

Excesso de autonomia universitária

De novo o país das ilusões... mas gostei de um dos contornos dos objectivos do curso de mestrado: "proporcionar à sociedade civil", como se a sociedade civil estivesse necessitada deste tipo de profissionais com formação científica.
Já estou a ver o percurso de um jovem deste nosso País: primeiro tira o 9.º ano fazendo um curso de jogador de futebol, depois chega à Universidade e acaba mestre em gestão e manutenção de campos de golfe... podendo optar pela gestão ou pela manutenção, conforme o gosto.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O cúmulo do capitalismo selvagem chinês


Conta a BBC que foi descoberta uma fábrica no sul da China que se encontrava a produzir bandeiras do Tibete... perante a ignorânica tanto do gerente da fábrica como dos trabalhadores.

Apenas quando começaram a ser divulgadas as imagens das manifestações pró-Tibete que, com o início dos Jogos Olímpicos cada vez mais próximo, se vão desenrolando um pouco por todo o Mundo, é que os responsáveis da fábrica se aperceberam do real significado da encomenda que tinham entre mãos.

Promover o Carsharing para a cidade de Lisboa


Saíu na edição do semanário Sol de 25 de Abril de 2008, no caderno "Confidencial". Vamos ver até que ponto este projecto, acima de tudo de cariz cultural revolucionário, para o nosso burgo, vai de facto para a frente. Tenho a certeza, que a acontecer, a "irmandade", será a primeira a saber...

Cumplicidades e/ou promiscuidades do movimento associativo universitário

Depois admiram-se que a AAL está a esvaziar-se, e consequentemente a morrer. Já é o segundo dirigente que sai da AAL para a organização RiR e R&B. Depois de Nuno Sousa Pinto (responsável da pior SAL de sempre), mas ao mesmo tempo responsável por ter passado a produção da SAL para as mãos da R&B, é a vez de Ricardo Acto ex-presidente da AAL também fazer parte das ditas organizações. Enfim, sempre os mesmos actores, com os mesmos costumes de sempre.

Resultados => as sucessivas edições da SAL têm sido medíocres, e ao que se sabe as associações não se revêem na AAL, nem na política educativa que tem sido posta de lado, e muito menos na SAL. Anda tudo a brincar às mini-empresas, e pelos vistos nem esse trabalho sabem fazer. Também o que me parece é que as pessoas quando lá passam estão “com um olho no burro e outro no cigano” a espreitar a oportunidade que surge quando de lá saem.

Não viria mal nenhum ao mundo se isso fosse feito com processos claros e transparentes, e sobretudo sem prejudicar os interesses da AAL e das AE’s representadas. O problema é que nem sempre isso acontece, e o que se passa são claramente processos de tráfico de influências.

PS - Quero no entanto deixar claro que os nomes por mim supracitados, são meros casos visíveis aos olhos de todos, e não quero dizer que sejam o alvo directo das minhas críticas, nem que exista algum processo menos claro na sua ascensão de carreira. Mas vivemos num país livre e todos nós ao agirmos e tomarmos decisões somos passivos de críticas. É um dos direitos fundamentais que temos.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Políticos...

Política, Políticos, Partidos, Politicies, Politics e outras coisas começadas por p...

Nota introdutória:
Mantenho à vários anos uma intensa relação de amor/ódio com a política. Amor por considerar que de nenhuma outra forma tão poucos poderão fazer tanto por tantos (creio que já li isto algures) e ódio pela forma como tão poucos têm feito tão mal a tantos (eles próprios exclusivé, bem entendido). Tenho consciência de que este tipo de declarações estão na moda, mas no meu caso levo pelo menos uma década a dizer o mesmo, e não tenho por hábito criticar algo sem propor formas de (acredito) o melhorar.
Aqui têm o meu manifesto, adoro policies e odeio politics, e não criticarei negativamente algo (ao contrário do que é versão corrente, criticar não é necessariamente depreciar) sem ter ideias para sugerir. Kiss = Keep It Small and Stupid, ops sorry, Simple...

Políticos...
Gostava de poder dizer que o actual panorama político não podia ser mais desolador... Afinal, entre Pseudo-engenheiros com passados no mínimo sombrios, líderes de partidos que duram meses e saem já a ver quando voltam, partidos pequenos que continuam a insistir naquilo que os faz pequenos (faz sentido um partido existir sem aspirar e trabalhar para ser governo?), Autarquias que todos os dias dão um novo sentido à palavra absurdo, jornais e jornalistas que na hipótese mais bondosa são acéfalos e uma nova geração de líderes políticos douturados (assim como assim... ) das juventudes partidárias quem me puderia censurar? Mas já aprendi que por pior que estejamos, podemos sempre piorar... How low can we go?

Tenho para mim uma ideia de que todos os nossos governantes deveriam ter um número de requisitos mínimos para exercer certos cargos, e adorava discutí-los. Inteligência, honra, integridade moral e ética, nível mínimo de QI (não posso estar mais a sério), exame neuro-psicológico (a quantidade de coisas cujos resultados explicariam), etiqueta e boas maneiras (why not?), formação pessoal (de vida e/ou académica), percurso profissional (sim, ainda hoje tenho dificuldades em perceber o conceito de político de carreira), percurso político (ninguém deveria ser ministro sem antes ter tido outra tipo de experiências governativas de menor responsabilidade) são alguns dos pontos de um caderno de encargos que imporia para a adjudicação de certos lugares dos quais depende a gestão de boa parte dos recursos do país.

A publicação de declarações de rendimentos e patrimoniais (imaginem a comparação entre o antes e depois em vários casos) poderia também ser bastante útil, e extremamente divertido seria um pequeno resumo das diversas posições (e ficava-me pelas públicas) tomadas ao longo dos anos sobre o mesmo assunto...

Um relatório sobre a sua actividade durante o exercício dos cargos seria por certo esclarecedor e naturalmente mecanismos de responsabilização sobre as consequências dos seus actos enquanto gestores de uma Nação (conceitos como Nação, Pátria e outros que tais deveriam poder ser utilizados sem os habituais comentários patetas dos pseudo intelectualóides de esquerda...).

Para equilibrar estaria disposto a pagar-lhes verdadeiras fortunas baseado em critérios de desempenho, fortunas essas de que de resto aparentemente já recebem, e que os tornariam muito mais díficeis de influenciar...

What do we have to loose?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Os 10 Mandamentos + 1 (não menos importante)


Os que me conhecem sabem que nunca fui um cidadão tão responsável como apregoo nestes mandamentos, que em baixo publico. Mas para aqueles que tão bem me conhecem sabem que nunca fui de me acomodar ou de ficar parado à espera que a caravana passe sem nada fazer... Aliás, aquilo que nos une (à irmandade e respectivas amizades satélites) é a capacidade de querer saber mais com o intuito de fazer melhor. Se possível ajudar a preconizar a mudança. Não fui eu que escrevi estes “mandamentos”, mas nas minhas pesquisas deparei com eles... E, não hesitei. Tinha de partilhá-los convosco, para nos fazer pensar. Pois a atitude da avestruz que mete a cabeça dentro da areia nunca foi a nossa...

1 - Seja optimista, pense e observe que os melhores prazeres da vida não implicam
consumo e são gratuitos.

2 - Cuide do planeta, da cidade e da rua com mais cuidado que a sua própria casa. Porque é de todos.

3 - Consuma sem sentimentos de culpa, mas com a consciência plena das
consequências que todos os pequenos actos têm nos outros e na natureza. Tenha
diálogos internos sobre ética a olhar a imensidão do mar.

4 - Feche os olhos e imagine como gostaria que fosse a sua rua, o seu bairro e a sua
cidade. Partilhe e melhore a sua visão com os amigos e o mundo. Comunique. Converse sobre os dilemas éticos da sua visão.

5 - Perceba que exercer a liberdade perante limites físicos e morais é perfeitamente
possível e desejável. Comprar todos os móveis e electrodomésticos que deseje e
apetece poderá ser a melhor forma de transformar a sua casa num inferno. Comer tudo o que lhe apetece, poderá ser a forma mais rápida para chegar a uma vida miserável de doença e eventualmente a uma morte prematura e dolorosa.

6 - Participe sempre no limite das suas possibilidades. Escreva cartas. Vá a reuniões da sua freguesia. Faça perguntas. Aprenda a escrever. Como? Porquê? Quando? Exija
respostas. Inscreva-se numa ONG ou num partido político. Pinte a manta.

7 - Escolha uma causa útil e não largue. Amplie a sua voz. Abrace as tecnologias. Seja
sereno.

8 - Informe-se o melhor que pode. Exija transparência nas decisões e nos processos. Esteja atento. Seja transparente – a política é de todos.

9 - Não tenha medo da autoridade nem dos mais fortes.

10 - Dê o exemplo. Se tiver posições de responsabilidade, mais força terá o seu exemplo.

11 - Seja positivo.

Fonte: Mario J Alves, Março 2007

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Excesso de "novas oportunidades"


No Centro de Emprego e Formação Profissional da Guarda esteve afixado este anúncio de um curso, iniciado em Dezembro, e que permite aos jovens entre os 15-25 anos, que tenham como habilitações o 6.º e 7.º ano, que possam obter a equivalência ao 9.º ano.

Trata-se - nada mais nada menos - de um curso de jogador ou jogadora (que as oportunidades são para todos e todas) da bola... gosto particularmente da definição de jogador da bola.

Se isto é para obter o 9.º ano, imagino que inventarão para obter equivalência ao 12.º ano!

Chamo a atenção para o último dos objectivos pretendidos com o curso:

" - Utilizar a imagem pública na construção da carreira e do êxito pessoal, na divulgação da equipa e do clube que representa". Qual Figo, qual Cristiano Ronaldo, o futuro está na "cantera" do Centro de Emprego e Formação Profissional da Guarda.

Vivemos mesmo num país de ilusões.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

E o burro sou eu?


Aqui está o nosso Tio Franco in Brazil... a beber o seu "chopezinho" gelado descontraidamente à espera que o sol tropical se deite e que a sua compagnon de route venha sentar-se à beira dele.

E o burro... sou eu?? heeeee... heeeeeeeeee.....




É Empreendedorismo, estúpido!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Acéfala...


Eu sei que vou ferir susceptibilidades ao escrever estas parcas, mas sentidas palavras. É um pensamento que às vezes me persegue. Não muito, é certo. Mas basta folhear uma revista fútil (daquelas boas para aliviar o trânsito intestinal congestionado), ou olhar para o lado do hemiciclo onde se senta o CDS/PP. Quem é que elegeu deputada a acéfala da “TECAS”? Mas pior quem é que a pôs nas listas?
Ainda no expresso da semana passada vinha citada uma verborreia entre a Tecas, vulgo Teresa Caeiro e o Ministro Augusto Santos Silva onde a senhora iniciava o debate dizendo: “Tenho entre 30 e 40 anos e nunca fiz greve”. Sem comentários…
Ontem, era vê-la no frente-a-frente do Jornal das 9, da SIC Notícias com o João Soares. A senhora mais uma vez ia muito bem vestida, e com um ar que roça a “boneca de porcelana”. Quando começa a abrir a boca, e a ter de abrir a boca para dizer alguma coisa que tenha, principio, meio e fim, é que é pior. Se calhar sou só eu que embirro com o estilo da senhora. Eu e talvez todo o eleitorado que se abstém, ou vota noutros partidos, ou ainda que não é família da senhora.
É caso para dizer “porque no te callas” ou “porque no te cambian”…

terça-feira, 8 de abril de 2008

A casa da deputada!


Terei sido demasiado ácido na crítica ao blogue camaradecomuns.blogspot.sapo.pt? Por ventura não – pensava eu – até que (por desventura), tropecei nesse inefável vasilhame de detritos escritos em tons de rosa que dá pelo nome de "A casa da deputada Marisa Costa".
Na tradição preguiçosa do "Bexigas", a coisa só não assume dimensão mais critica, porque o reprodutor que alimenta a “casa da deputada”, sempre preferiu as idas ao "caldo verde"* a quaisquer outras coisas que não tivesse álcool e/ou mamas.
Os meus sinceros pedidos de perdão para os Diogos Henriques, os Paulos Ferreiras, os Pedros Motas Soares e outros párias sociais que povoam essa câmara. A câmara de “vulgares”, é afinal, o 2º pior blogue que já tive o azar de visitar.
A casa da deputada amiga do amigo do caldo verde* leva a medalhinha!

Ámen,

*Petit nom, usado amiúde pelo "Bexigas", quando se referia à 2ª casa: o Passerelle do , também decadente, Centro Comercial Lusíada!

A camara de vulgares.

Hora triste, aquela em que alguém promoveu o encontro de tamanha mediania num mesmo blog.
Sem rei nem roque, a verborreia escorre pelos posts dessa “câmara de vulgares”, numa pachorrenta contradição com a sua pseudo motivação principal, o contraditório.
Esta câmara que só lembra a casa de palha dos três porquinhos, com uma diferença significativa, é que aqui os porquinhos e porquinhas são muitos mais.
Estes wannabe`s a deputados, e deputados dependentes da guarida a wannabe`s, dizem-se de direita e de esquerda, mas eu digo, fazem todos parte da mesma câmara de má fama onde só Sigmund Freud entraria sem pagar.
Na amizade e respeito pela honestidade intelectual de quem me lê, termino este post com duas sugestões.
Primeiramente, e apesar da publicidade que aqui lhes faço, não percam o vosso tempo com tamanha vulgaridade, e evitem a consulta desse sucedâneo de vácuo blogosférico.
Em 2º lugar, da próxima vez que cada um dos mercadores de favores que escrevem nessa câmara lhe pedir o seu voto, mande-o à… “camaradecomuns.blogspot.sapo.pt”.

Ámen,

Luis Filipe "O Inocente"

Há já uns anitos atrás, um septuagenário italiano de cabelo grisalho e santinha na mão, ganhava no Estádio do Algarve o ultimo campeonato para os lampiões. Mais precisamente aos 11 minutos de jogo, o lateral direito da equipa visitada (não, não era o Farense) força a expulsão quando a sua equipa ganhava por 1-0 (que viria a perder por 1-3). O promissor jogador Rui Duarte, à época com contrato assinado com o Benfica, é denunciado pelo seu treinador como tendo sido alvo de pressões inaceitáveis nas vésperas do jogo.
O Benfica ganha o campeonato, e para não se falar mais no jeitinho que o rapaz tinha feito ao futuro patrão, o clube da luz, na continuidade da tradição de ingratidão que o caracteriza, acaba por rasgar o que já havia assinado, e por troca de uma compensação financeira, Rui Duarte ruma ao Bessa onde ocupa o lugar de Nelson, 2ª escolha do Benfica para lateral direito (sequer tinha feito 2 dezenas de jogos pelo Boavista).
Ontem, Jorge Ribeiro (2 meses de salários em atraso no Boavista) marcou miseravelmente um penalty para as mãos de Quim (futuro colega de equipa no Benfica). Se isto não bastasse para ajudar o Benfica, um jogador do Boavista viu um vermelho directo merecidíssimo, colocando o SLB em superioridade numérica durante boa parte da partida.
As ajudas não foram suficientes, o Benfica jogou que se fartou mas não marcou (porque a bola é redonda) e no final do jogo, o Presidente Luis Filipe veio denunciar que os resultados desportivos na Superliga são combinados e até pediu a intervenção da PJ, sugerindo a vigilância das pessoas da arbitragem.
Senhores inspectores da Policia Judiciaria vão em frente! Mas investiguem também o “chicos espertos” que assediam os jogadores das equipas adversárias nas vésperas dos jogos.
Pois é, o homem não ficou rico de um dia para o outro por ser parvo, e se os azuis já tinham os árbitros na mão, "bora lá" comprar os jogadores das equipas adversárias. Mas desta vez nem vais à Champions e o rapaz vai ter que vir mesmo para o Benfica.
Alguém que avise o Sr. "Orgulhosamente com a 4ª classe" que comprar os jogadores adversários também é corrupção.
Dêmos graças a Deus por não sermos Benfiquistas, e rezemos para que um dia o apito também seja encarnado.
Ámen



segunda-feira, 7 de abril de 2008

L`orange demodé



O tristonho Luis Filipe Menezes quer "um PSD à moda de Alberto João Jardim"... apalhaçado portanto.
Entretanto Alberto João, que apesar das palhaças não consegue ser tão "triste" como o ainda presidente do seu partido, já fez saber aos conterrâneos que nem nos seus piores pesadelos deseja uma Madeira à moda de Luis Filipe Menezes... sensato portanto.

Ámen,

"O Santo"



Os advogados de Jardim Gonçalves, enviaram algures na semana passada para a redacção do jornal Publico as respostas às questões a que o fundador do Banco Comercial Português tem fugido, e a que pelo o que não se lê nessa pseudo entrevista, continuará a fugir.
Há falta do sumo do discurso indirecto do Sr. Engenheiro, "O Publico", na sua edição de hoje, espreme para chamada de capa a seguinte declaração: O caso BCP "foi objecto de óbvio aproveitamento político".
Esta declaração é obviamente "a Obra" do banqueiro, porque se o entrevistado fosse o Sr. Gonçalo Alves (pequeno accionista popular do BCP) a capa seria outra: O caso BCP "foi objecto de óbvio aproveitamento pessoal."

Ámen,

sábado, 5 de abril de 2008

Shannon Wright - 18 Junho, Santiago Alquimista





Tragam amigos também...

Sr. La Palisse não diria melhor: para ver é preciso ter visão


A economia mundial e o sistema financeiro enfrentam uma crise original, daquelas que obrigam a repensar as certezas sobre o funcionamento da economia e a organização das várias instituições. Prova disto é a confusão generalizada: os optimistas dos mercados acham que o pior já passou, ao passo que Greenspan e Soros anunciam o fim do mundo – é a pior crise desde a Grande Depressão ou desde a II Guerra Mundial, consoante a versão.

Primeiro que tudo, é melhor deixar a política orçamental fora disto. Embora tenha consequências óbvias sobre a economia real, esta é uma crise financeira. Aumentar a despesa pública ou baixar os impostos apenas servirá para colocar mais pressão na inflação, agravar défices orçamentais e externos. No fundo, aumentar o nível de endividamento dos países que terá de ser pago mais cedo ou mais tarde. Vai tomar-se um analgésico para atenuar a dor no presente, mas vão criar-se problemas para o futuro.Segundo, tiques regulatórios. O pilar base desta crise chama-se desconfiança. Com a liberalização e globalização do sistema financeiro internacional, ninguém sabe o que se passa na casa do vizinho. Os bancos têm medo de emprestar dinheiro aos outros bancos, o que está a criar os problemas de liquidez que vêm do Verão passado. Isto resolve-se atacando de frente as causas da desconfiança. Mas há um perigo: o remédio ser demasiado forte.Os políticos vão cair em tiques autoritários. É normal. Perante a crise e a reclamação do eleitorado, querem apresentar resultados. Assim, espera-se legislação e mais legislação para regulamentar tudo e mais alguma coisa. Os bancos centrais terão poderes reforçados. Mas é preciso ter cuidado e calibrar as medidas.Há actividades satélite na área financeira que actualmente estão em terra de ninguém. Essas têm obviamente que ser regulamentadas. As agências de ‘rating’ também têm que ter uma atitude mais responsável. No entanto, não se pode matar o doente com a cura. Tem que se preservar o funcionamento dos mercados financeiros e a sua capacidade de inovação, que foi um dos factores responsáveis pelo período de crescimento económico vivido até agora.Pede-se, portanto, sensibilidade e bom senso aos políticos europeus nas tentativas de resolução da crise. Se calhar era boa ideia não fazer nada para já. Esperar para perceber os reais contornos do problema e depois atacar. Até porque atacar o quê, e como? Se calcular o risco é possível, e de certa forma, temos mecanismos à nossa disposição para nos defender dos diversos cenários, já a incerteza é demasiado subjectiva, e não passível de cálculos objectivos que nos permitam de certa forma que passos dar no presente sem comprometer o futuro imediato. Ou seja precisamos de líderes com competências em astrologia, ou pelo menos que sejam visionários, e acima de tudo que consigam motivar as populações de que o caminho escolhido é o certo.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Portugal “Cidade de Deus”?

Sem querer escamotear a importância de combater a violência nas escolas e os abusos provocados por alguns alunos, já para não falar do fenómeno do “bullying”, parece-me excessiva e despropositada a intervenção do Procurador-Geral da República, na sequência do episódio da Escola Carolina Michaelis revelado no You Tube. Pelo andar da carruagem, antes de vermos detectores de metais à porta dos bares e discotecas (nestas já obrigatório por lei), teremos de sujeitar os alunos e por que não também pais, professores e funcionários ao controlo de armas à porta das nossas escolas.

Tenho de acreditar que as nossas escolas não se converteram em “cidades de Deus” e que Portugal não vive um clima de guerra civil nas escolas.

O problema da violência escolar não se resolve, unicamente qualificando-o como fenómeno criminal ou mandando os alunos para os tribunais. O problema da violência escolar exige também a responsabilização dos pais e a acção preventiva dos professores. Ao Estado cabe valorizar o papel da escola como centro de uma comunidade de pessoas dirigido para a formação e qualificação dos alunos. A escola tem de ser um espaço de motivação para esse objectivo. A escola deve ser um espaço promotor da cidadania (já agora: para quando uma disciplina obrigatória de Educação para a Cidadania?).

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Mas que mixórdia é esta?


Isto não soa a azeite estragado? JS, JSD e JP e mais alguns alinhados juntos? Uns mais ilustres do que outros... qual é a linha comum desta "liga dos pequeninos"?

quarta-feira, 2 de abril de 2008

É o chamado "bailinho da Madeira"


O director técnico da AS Roma, Bruno Conti, criticou hoje Cristiano Ronaldo pela tentativa de "humilhação" aos jogadores italianos no encontro de terça-feira da Liga dos Campeões.

Conti considera que Ronaldo "é uma criança" e utiliza gestos técnicos desnecessários para humilhar os adversários.

Diz ainda Conti que "Há vários incidentes que mostram que Ronaldo é uma criança e deve ainda crescer. É cansativo ver um jogador que goza com o seu adversário. Há campeões que não se comportam dessa forma".

Ronaldo teve oportunidade de explicar o porquê dos gestos técnicos que irritaram Conti, juistficando-os com a vontade de fazer "coisas especiais". "Sou assim", disse Ronaldo.

Ah Grande Ronaldo!!

terça-feira, 1 de abril de 2008

A Vitória está perdida

Este podia ser o título de um romance épico castrense.
Mas não.
Parece que a mítica águia do SLB se perdeu num dos treinos (ao contrário da equipa, que finalmente se reencontrou com ela própria e com os adeptos).

Tendo em conta que já estamos quase no fim da época, este facto já não representa um mau augúrio, dado a época estar quase de facto totalmente perdida

Esperemos que o animal possa regressar em segurança à Catedral da Luz.