Não me venham com relativismos culturais. Os casos de Sakineh Ashtiani e de Bibi Aisha mostram que a protecção e o respeito pelos direitos humanos deve ser um combate universal. A dignidade da pessoa humana é algo que não pode ser sacrificado em função dos valores e das representações sociais de uma determinada cultura.
Sakineh Ashtiani: agredida pelo marido, com quem não vivia, foi condenada em Maio de 2006 a 99 chibatadas por ter um relacionamento ilícito com um homem acusado de assassinar o seu marido. Foi ainda condenada por adultério e, consequentemente, condenada à morte por lapidação (apedrejamento), tendo sido dispensada pelos juízes a produção de prova.
Bibi Aisha: foi oferecida aos 12 anos a uma família talibã, como moeda de troca pelo facto de o seu tio ter assassinado um membro desta família. Já na família talibã, Aisha continuou a ser espancada, apesar de estar casada com um guerreiro talibã. Acabou por fugir mas foi apanhada. O marido cortou-lhe o nariz e as duas orelhas (na cultura Pashtun, um marido que tenha sido envergonhado pela sua mulher, diz-se que perdeu o seu nariz). Aisha vai agora ser levada para os EUA para ser operada.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
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1 comentário:
A mais repugnante bestialidade.
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