quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sakineh e Aisha: dois símbolos da intolerância islâmica radical

Não me venham com relativismos culturais. Os casos de Sakineh Ashtiani e de Bibi Aisha mostram que a protecção e o respeito pelos direitos humanos deve ser um combate universal. A dignidade da pessoa humana é algo que não pode ser sacrificado em função dos valores e das representações sociais de uma determinada cultura.


Sakineh Ashtiani: agredida pelo marido, com quem não vivia, foi condenada em Maio de 2006 a 99 chibatadas por ter um relacionamento ilícito com um homem acusado de assassinar o seu marido. Foi ainda condenada por adultério e, consequentemente, condenada à morte por lapidação (apedrejamento), tendo sido dispensada pelos juízes a produção de prova.


Bibi Aisha: foi oferecida aos 12 anos a uma família talibã, como moeda de troca pelo facto de o seu tio ter assassinado um membro desta família. Já na família talibã, Aisha continuou a ser espancada, apesar de estar casada com um guerreiro talibã. Acabou por fugir mas foi apanhada. O marido cortou-lhe o nariz e as duas orelhas (na cultura Pashtun, um marido que tenha sido envergonhado pela sua mulher, diz-se que perdeu o seu nariz). Aisha vai agora ser levada para os EUA para ser operada.

1 comentário:

Bettencourt de Lima disse...

A mais repugnante bestialidade.