Relatório avisa para aumento dos preços de alimentos nos próximos anos
A recente queda dos preços dos alimentos é «apenas temporária e o preço dos bens alimentares tende a aumentar», alertou a Chatham House, num estudo hoje divulgado
«É preciso antecipar já uma futura crise alimentar», refere a Chatham House no relatório «a Alimentação dos 9 mil milhões: Segurança Global dos Alimentos no século XX».O autor do relatório, Alex Evans, considerou que «apesar de serem produzidos bens suficientes para alimentar toda a população, há quase mil milhões de pessoas a passar fome e o mesmo número a sofrer de obesidade».Estima-se que em 2030, a produção de bens alimentares tenha duplicado, mas que «as mudanças climáticas, a escassez de água e a competição pelo território dificultem este objectivo», refere o estudo da Chatham House.O relatório recomenda um «maior investimento na agricultura, sobretudo nos pequenos agricultores, alterar as regras de mercado, melhorando a segurança dos países importadores, e a criação de uma nova Agência Internacional para os Alimentos para gerir melhor o sistema global de reservas alimentares e para proteger os produtos alimentares de futuros aumentos».
Lusa/SOL
É caso para dizer - depois da casa roubada, trancas à porta!
2 comentários:
Amigo,
963 milhões de pessoas continuam a ter fome ou a passar graves carências alimentares de acordo com dados da FAO (organização da ONU) e, como diz, a Chatham House seremos 9 mil milhões de bocas para alimentar em 2050 (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1357557&idCanal=62).
Há comida para toda a gente? Há energia suficiente para toda a gente? Pela primeira vez, a Terra aproximar-se dos limites das suas capacidades, quando nos terrenos aráveis teremos de optar entre cereais para comer ou biocombustíveis para nos movermos ou para produzirmos electricidade.
pois... eu acho que a grande questão do próximo século será não quanto poderemos crescer mas mais quanto poderemos abdicar para que outros cresçam...
Provavelmente estará na altura de fazer um downsizing às economias ocidentais e eliminar o supérfluo. se não o fizermos então poderemos mesmo entrar num "clash of civilizations"
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