O que é que um tipo que nasce no meio do pacifico, filho de pai africano, com nome muçulmano, que cresceu na indonésia, e que é Norte-americano vai fazer pelo renascimento do Ocidente?
Aparentemente, ainda não fez muito e estará já a fazer toda a diferença. Ou não será bem assim?
Qual foi o candidato que em plena campanha eleitoral para um primeiro mandato à presidência dos estados unidos da América, se deslocou à Europa para deixando uma forte mensagem de multilateralismo, de cooperação e de reforço da identidade histórica e cultural comuns a ambos os lados do Atlântico Norte?
O Ocidente é muito mais que um conceito geográfico. É uma ideia de civilização, uma história, uma cultura como mais sociologicamente podemos designar.
À prosperidade e união do Ocidente, corresponderam os momentos de paz mais duradouros, não só para os países europeus e da América do norte mas também do resto do mundo.O que é certo, é que as chancelarias da Europa, num esforço sem precedentes, pleno de motivação e visão estratégica, têm já preparados os termos em que a Europa unida (também pela primeira vez nestes assuntos), quer trabalhar com a nova administration. E alguém acredita que isto foi feito, e está pronto a ser trabalhado a partir da próxima semana, se o então apenas candidato Barack Obama, não tivesse estabelecido também ele, as suas regras de engajamento?
Perante uma Rússia que reclama a sua vocação imperial, e uma China que ameaça esmagar pelos números, Obama e os lideres europeus sabem que a sobrevivência do American e do European way of life, está em risco, e não é por causa de uns malucos barbudos e de turbante. O gérmen da decadência ocidental que ameaça ser evidente aos olhos do mundo é a consequência e resíduo na nossa fragmentação inter social, internacional.
Os problemas económicos, como o são essencialmente, os problemas relacionados com o Médio Oriente, só serão resolvidos por um Ocidente unido. Só o Ocidente pode fazer prosperar o Homem moral e solidário.
Que ninguém se iluda que os valores humanistas que tentamos fazer prevalecer nas nossas sociedades só prevaleceram neste século e para bem da humanidade, com o restabelecimento da eterna fraternidade entre a América dos Direitos e a Velha Europa dos Deveres.
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