segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
O BE, o PCP, e o vilão.
Há quem se admire e indigne por ver o PCP e o BE coligados até com um Alberto João Jardim. Esquecem que certos partidos que só crescem no lodo e alimentam-se da miséria. A novela da revisão da Lei de Finanças Regionais é a prova provada que para a esquerda radical os fins justificam quaisquer meios.
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"Dizsequedisse"
O Gabinete do PM veio desmentir pela alvorada, a noticia que faz manchete do Público de hoje, segundo o qual o “Conselho de Estado foi convocado após Sócrates ter ameaçado sair”. Registo que a noticia (e consequente desmentido) tenha saído logo hoje, no dia seguinte a um Conselho de Estado que, ao que tudo indica, terá corrido bem ao Governo.
E pergunto, não seria mais pacificador se esse desmentido viesse do gabinete da Casa Civil do Presidente da República? Mesmo que tal não fosse em forma de desmentido. Ao Presidente da República competiu convocar o Conselho de Estado, só ele saberá ao certo porque o fez, e, como tal, apenas o Presidente da República pode por cobro a um "dizsequedisse" sobre as suas reais motivações.
E pergunto, não seria mais pacificador se esse desmentido viesse do gabinete da Casa Civil do Presidente da República? Mesmo que tal não fosse em forma de desmentido. Ao Presidente da República competiu convocar o Conselho de Estado, só ele saberá ao certo porque o fez, e, como tal, apenas o Presidente da República pode por cobro a um "dizsequedisse" sobre as suas reais motivações.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Calhandrices parte II - "O Público errou."
Na trigésima e antepenúltima página do jornal Público de hoje - quem é que ainda dará €1 por dois míseros cadernos de papel de jornal -, lá bem no canto inferior e interior da página, o Público declara que errou. E errou em quê? Discretamente o Público declara:
“Na secção Sobe e Desce de ontem, onde se escreveu, a propósito da reacção do executivo ao caso Mário Crespo - não é próprio de um Governo falar sobre anonimato - deveria ter sido escrito - não é próprio de um Governo falar sob anonimato. Por outro lado, refere-se a existência de um Ministério dos Assuntos Parlamentares quando de facto existe apenas um gabinete dos ministro dos Assuntos Parlamentares (até o Word assinala o erro). Pelo lapso as nossas desculpas.”
Pois é, mas as desculpas do Público não deveriam ficar por aqui. Quem não sabe distinguir o que está por cima do que está por baixo, naturalmente também não conhecerá o livro de estilos do próprio jornal, tão bajulado pelos dirigentes da Sonaecom, quanto ignorado na justa medidas pelos jornalistas do próprio. Senão vejamos, até neste pedido de desculpas o “Ministério” aparece em maiúscula, já o “gabinete do ministro” não merece essa dignidade. “Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares”, esta é a designação oficial e institucional da unidade orgânica do Governo. É assim que é publicado e reconhecido em Diário da República e em todo o lado, menos pelo Público…
O Público está à beira do abismo da irrelevância, mas não hesita em dar contínuos passos em frente. Os erros de forma podem ser o espelho da incompetência que por lá grassa, mas os erros de conteúdo, as invenções e intentonas de que tristemente tem sido veículo são o espelho de coisas mais graves.
Na notícia que deu azo a este patético pedido de desculpas, um “erro” cobarde foi cometido e mais cobardemente ainda ignorado ou até com este "Público erro" camuflado. O "take" da agencia Lusa que dá conta da reacção do Ministro dos Assuntos Parlamentares ao texto de Mário Crespo (editado no site oficial do PSD), é bastante claro quando cita a fonte: “fonte do Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares”. Ora, a não ser que a informação seja extraída à revelia do Ministro, dos seus assessores e adjuntos, coisa que não foi, o anonimato nunca é pedido e desafio os jornalistas do Público a provarem o contrário. A fonte era, e sempre foi, o Gabinete, logo, o Ministro. O Público foi o único meio de informação que delirantemente “teve acesso” a uma “fonte anónima” no Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares quando todos os outros meios puderam citar,e com toda a legitimidade, o “Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares”.
O Público inventa a tal “fonte anónima” e faz pior: critica o Ministro por supostamente “falar sob (não sobre) anonimato”. Os jornalistas do Público com esta capciosa manipulação, mais do que revelarem a sua incompetência ética e técnica, revelam a sua agenda e motivações políticas pessoais.
Nos dias que correm sabemos que a vida não está fácil, e que convém agradar ao patrão, mas se essa é a primeira preocupação dos jornalistas do Público então que solicitem transferência para o Departamento de Marketing do Continente, os leitores do jornal, e os assadores de castanhas que o usam para fazer cartuchos, apenas exigem as devidas desculpas pelas fraudulentas manipulações que forjaram.
“Na secção Sobe e Desce de ontem, onde se escreveu, a propósito da reacção do executivo ao caso Mário Crespo - não é próprio de um Governo falar sobre anonimato - deveria ter sido escrito - não é próprio de um Governo falar sob anonimato. Por outro lado, refere-se a existência de um Ministério dos Assuntos Parlamentares quando de facto existe apenas um gabinete dos ministro dos Assuntos Parlamentares (até o Word assinala o erro). Pelo lapso as nossas desculpas.”
Pois é, mas as desculpas do Público não deveriam ficar por aqui. Quem não sabe distinguir o que está por cima do que está por baixo, naturalmente também não conhecerá o livro de estilos do próprio jornal, tão bajulado pelos dirigentes da Sonaecom, quanto ignorado na justa medidas pelos jornalistas do próprio. Senão vejamos, até neste pedido de desculpas o “Ministério” aparece em maiúscula, já o “gabinete do ministro” não merece essa dignidade. “Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares”, esta é a designação oficial e institucional da unidade orgânica do Governo. É assim que é publicado e reconhecido em Diário da República e em todo o lado, menos pelo Público…
O Público está à beira do abismo da irrelevância, mas não hesita em dar contínuos passos em frente. Os erros de forma podem ser o espelho da incompetência que por lá grassa, mas os erros de conteúdo, as invenções e intentonas de que tristemente tem sido veículo são o espelho de coisas mais graves.
Na notícia que deu azo a este patético pedido de desculpas, um “erro” cobarde foi cometido e mais cobardemente ainda ignorado ou até com este "Público erro" camuflado. O "take" da agencia Lusa que dá conta da reacção do Ministro dos Assuntos Parlamentares ao texto de Mário Crespo (editado no site oficial do PSD), é bastante claro quando cita a fonte: “fonte do Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares”. Ora, a não ser que a informação seja extraída à revelia do Ministro, dos seus assessores e adjuntos, coisa que não foi, o anonimato nunca é pedido e desafio os jornalistas do Público a provarem o contrário. A fonte era, e sempre foi, o Gabinete, logo, o Ministro. O Público foi o único meio de informação que delirantemente “teve acesso” a uma “fonte anónima” no Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares quando todos os outros meios puderam citar,e com toda a legitimidade, o “Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares”.
O Público inventa a tal “fonte anónima” e faz pior: critica o Ministro por supostamente “falar sob (não sobre) anonimato”. Os jornalistas do Público com esta capciosa manipulação, mais do que revelarem a sua incompetência ética e técnica, revelam a sua agenda e motivações políticas pessoais.
Nos dias que correm sabemos que a vida não está fácil, e que convém agradar ao patrão, mas se essa é a primeira preocupação dos jornalistas do Público então que solicitem transferência para o Departamento de Marketing do Continente, os leitores do jornal, e os assadores de castanhas que o usam para fazer cartuchos, apenas exigem as devidas desculpas pelas fraudulentas manipulações que forjaram.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Calhandra é um passeriforme! Asinino!
Calhandra é o nome comum dado a certas aves europeias da família das alaudídeas, a mesma que a da cotovia. No Brasil também é empregado regionalmente para designar certas espécies de sabiás (espécie de cotovia da América do Sul). “Calhandrices” são portanto, coisas próprias da calhandra. E o que é próprio da calhandra? Esvoaçar por aqui e ali sempre a piar, sempre! Acampem ao pé de um ninho de cotovias a ver se conseguem dormir a sesta.
No Brasil há uma expressão popular comummente utilizada e que reza assim: Quando se quer justificar determinada informação a que não deveríamos ter acesso, mas salvaguardando a identidade da fonte, em bom “brasileiro” dizemos: "-Veio um sabiá e disse!".
Hoje li no Público uma critica negativa ao Ministro dos Assuntos Parlamentares por "usar este tipo de linguagem" referindo-se ao uso do termo "calhandrices" a propósito da “fofoca” do momento. Provavelmente o jornalista Luciano Alvarez, terá lido o comunicado da Lusa a correr e sem o devido cuidado e atenção, onde havia passaritos ruidosos, terá porventura vislumbrado canalhas ou similares… Quero acreditar que terá sido este o caso. Melhor assim. Canalhice seria tentar emprestar a um termo do melhor português um significado que ele não tem, contribuindo para o desengano de juízo e empobrecimento cultural dos leitores do jornal Público.
Cara Barbara Reis, como directora deste jornal que já foi uma referencia interpelo-a: de que valem ao Público editoriais encarniçados na defesa do português mais arcaico, recusando um acordo ortográfico essencial à própria sobrevivência do Português, quando a linguagem é paupérrima e trabalhada e interpretada por jornalistas medíocres que sequer dominam a ferramenta da sua profissão?
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