segunda-feira, 3 de agosto de 2009

No Big News, but....


Não é que seja nada de novo, mas vale sempre a pena relembrar... A palavra catástrofe, aplicada no título do artigo, parece pesada e exagerada. Não será por certo nenhuma catástrofe, será apenas encarar o facto relembrado pelo saudoso Manuel Pinho - "acabou o mundo da forma como ele era". Pois já começou a deixar de ser, e a mudança tem fortes hipóteses de ser operada de forma mais célere do que muitos previam...

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1324528

Mundo caminha para catástrofe energética, diz agência

Hoje às 09:02

A Agência Internacional de Energia entende que o mundo está a caminhar para uma catástrofe energética. O economista-chefe da organização diz mesmo que com a subida da procura até 2030, o mundo vai precisar de uma produção de seis Arábias Sauditas.

O economista-chefe da Agência Internacional de Energia acredita que o mundo está a caminhar para uma catástrofe energética que pode comprometer a recuperação da actual crise económica, uma vez que a maioria dos poços de petróleo já ultrapassaram o pico de produção.

Após avaliar a situação de 800 campos de petróleo, correspondentes a três quartos da produção mundial, esta agência concluiu que a taxa de declínio da produção duplicou em apenas dois anos, estando a registar agora uma perda de sete por cento ao ano contra os quatro por cento de 2007.

Fatih Birol adiantou que mesmo que a procura se estabilizasse o mundo iria necessitar de uma produção de petróleo correspondente a quatro Arábias Sauditas, mas como se prevê um aumento da procura até 2030, o mundo necessitará da produção correspondente a seis Arábias Sauditas.

Ao jornal britânico The Independent, este especialista entende mesmo que existe um risco real de quebra de fornecimento de petróleo a partir de 2010, porque não estão a ser garantidos novos fornecedores para compensar o rápido declínio dos campos existentes.

Birol adiantou ainda que não está a ver a preocupação dos governos em relação às dificuldades que terão de passar no fornecimento de petróleo e é por isso que este economista entende que se tem rapidamente de abandonar o petróleo.

Contudo, os países produtores de petróleo estão agora a enfrentar um problema de sub-investimento que se não for combatido nos próximos cinco anos deita por terra qualquer esperança de recuperação destes países da actual crise económica.

Por outro lado, os países consumidores vão pagar uma elevada factura por causa de um barril de petróleo cada vez mais caro.





Sem comentários: