quarta-feira, 8 de julho de 2009

Oposição à oposição



Parece crime.
Nos dias que correm dizer mal do Governo "é bem”, e dizer bem de quem diz mal não "cai mal". Que cretinice, intelectual de uns, moral de outros, agora o Sócrates é só defeitos e a Manuela é a própria da virtude?! Os “independentes” que hoje procuram a equidistância, pelo vogar da “onda critica” à actual governação, mais não fazem como Pilatos, em consciência sabem que nenhum governo alguma vez teve a coragem de fazer o que este fez. E sabem melhor ainda, como eram urgentes estas reformas e como se moveram mares e montanhas para impedir estas mudanças.
É inconcebível ouvir a candidata a primeira-ministra dizer que vai “mudar tudo na educação” e ficar calado?! Porque é que a antiga Ministra da Educação promete esta insensatez com tamanha irresponsabilidade? É o mais puro e inconsequente eleitoralismo. Deveria ser uma bandeira do PSD a avaliação dos professores, assim como o ensino profissional. Os "piquenos e médios empresários" não estão do mesmo lado da barricada daqueles que não querem ser avaliados, mas que querem continuar a ganhar €3000/mês por 20 horas de trabalho semanais e 2 meses de férias.
Temo por este país e pela qualidade da nossa democracia quando franjas significativas dos nossos supostos "melhores" navegam à vista não vão ter que fazer novos “amigos” a seguir às legislativas. “Até ao galo cantar haverás de renegar o meu nome três vezes” assim o terá dito Jesus Cristo ao apóstolo. Que raio de reformas podem, ou sequer valem a pena serem feitas quando os mesmos que as apoiaram quando Sócrates era invencível, agora as deixam cair sem estrondo? Apenas porque o vento pode passar a soprar da direita e é sempre mais fácil navegar à bolina!
O PSD não tem programa. Será pecado dize-lo?
A líder do PSD, foi desastrosa nas suas anteriores experiencias ministeriais. É mentira?
Caso as teses do PSD - privatização da CGD; privatização da Segurança Social - tivessem sido aplicadas, o que seria de nós no contexto de crise mundial? Não deveremos sentir a angústia deste futuro que poderia ter sido, e que graças à vontade dos portugueses e do governo socialista não foi?
É verdade a “politica de verdade”? A "Senhora" não imitou Dias Loureiro quando disse não ter sido ela a vender a PT quando afinal até foi ela que assinou bem a meio do curto consulado de Barroso.
E Santana Lopes para a CML... Em Oeiras nem candidato credível apresenta para não canibalizar o sempre seu Isaltino. Em Lisboa apresenta PSL em cuja personagem ainda à pouco menos de um ano dizia não votar fosse para que função fosse. É esta a VERDADE!
Sinceramente, apesar de todos os pesares que pesam (e muito) sobre os ombros de José Sócrates, o que já fez este PSD para merecer sequer o benefício da dúvida?
Agora é o Carlos Encarnação que está arguido por mais um negócio lesivo do interesse público, realizado durante os governos de que Ferreira Leite fez parte. Quantos mais “laranjas” têm que "ir dentro" para que se perceba que PS e PSD não “são todos iguais”? E que Manuela Ferreira Leite não foi de um dia para o outro que ficou diferente dos seus!
Provem que foi Constâncio quem roubou o BPN e que Dias Loureiro não teve a capacidade para o impedir! Até lá farei oposição a esta oposição. A este PSD não é a alternativa de futuro de que precisamos. A este PSD, espectro de um passado de que fugimos, mas que 4 anos não chegaram para enterrar.

3 comentários:

Anónimo disse...

Tanta demagogia não lhe fica bem.
A contabilização das figuras ligadas ao PS e ao PSD que cederam à ilicitude ou mesmo ao crime só serve para alimentar os discursos do BE, PCP e dos táxistas.
Quanto ao caso BPN ficou já claro, numa 1º fase, que o mínimo que se pode dizer de Dias Loureiro, é que foi irresponsável. Provavelmente terei de aqui vir um dia, reconhecer mais do que isto. Se esse dia chegar pode estar certo de que virei.
Tudo isto não branqueia o facto de que Vitor Constâncio foi manifestamente incompetente e que a pequena alcunha, dada pelos soaristas, se lhe aplica que nem uma luva - Hesitâncio.
A falha de supervisão tem um dano social maior que toda a fraude do BPN. Cria a ideia de que com reguladores assim, a impunidade está garantida à partida.

Anónimo disse...

Uma nota solta.
Em 2005 foi o PSd que não aceitou a recandidatura de Isaltino Morais. Será que à dagta o PS apresentou o melhor candidato possível?
Quanto ao processo em curso - "Melhorar o que está bem. Mudar o que está mal" - é mesmo o vosso melhor???

Anónimo disse...

ttp://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1390855&idCanal=62

Para que veja onde esta pequena contabilidade nos pode levar.