O processo de audição dos candidatos a Provedor de Justiça é extremamente positivo. Melhor seria se semelhante prática fosse adoptada para outros cargos públicos (ex: juízes do Tribunal Constitucional). Para este cargo, e depois das audições aos candidatos apresentados pelo PS e PSD, fica claro à evidência como tem sido fútil toda a celeuma em torno deste Processo. O Professor Jorge Miranda reuniu, desde sempre, todas as condições para ser o candidato ideal para o cargo.
Não teria sido desprestígio para o PSD dar o braço a torcer neste processo.
As avaliações ficam para quem as faz, mas por muito currículo académico que tenha, a Professora Maria da Gloria Garcia demonstrou não ter nem a preparação, nem um projecto cívico com capacidade para ombrear com a Provedoria de Proximidade preconizada pelo constitucionalista.
O embate à transparência da audição pública parlamentar, demonstrou é atabalhoada, trapalhona e vazia de qualquer sentido a argumentação do PSD em torno da eleição do novo Provedor.
O Professor Jorge Miranda demonstrou querer vir a ser muito mais interventivo e visível, logo desconfortável para o poder, do que a Provedora de "influencia discreta", perfil defendido pela candidata do PSD. Boa sorte Professor!
P.s.: lamentavelmente o site da ARtv para variar estava inacessível para linkar os vídeos das audiências. É a Assembleia que temos... à atenção do futuro Provedor da República.
terça-feira, 5 de maio de 2009
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1 comentário:
Você quer fundamentar essas opiniões de uma estar no vazio e o outro demonstrar conteúdo ? ou vão ser apenas opiniões de exacerbado militante sem qualquer fundamento que as suporte ?
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