quarta-feira, 8 de abril de 2009
Ser médico não é ser Santo!
Os “médicos” da Pfizer trataram crianças indefesas como ratos de laboratório.
Os “médicos” da CIA, ajudaram a “desenhar” os protocolos de interrogatório que permitiram maximizar a exposição à dor dos hipotéticos terroristas. Participaram mesmo nas sessões de tortura.
Os médicos em Portugal, não prescrevem medicamentos genéricos para continuarem nas boas graças das multinacionais farmacêuticas, mesmo quando isso significa a ruína dos utentes e do Estado.
Salvaguardadas as devidas distâncias, serão discutíveis quaisquer interpretações do juramento de Hipócrates? Os “médicos” da Pfizer e da CIA, podem sempre utilizar o relativismo “católico”, o princípio do "mal menor", para justificar os danos humanos resultantes dos seus actos. O sacrifício de algumas vidas para o bem de muitas outras.
Salvaguardadas as devidas distancias, será discutível a não prescrição de medicamentos genéricos ao abrigo do direito à “autonomia técnica” na pratica da medicina?
Cada medicamento tem o seu princípio activo, independentemente do fabricante, o medicamento tem a sua designação técnica universal. É de acordo com as suas propriedades químicas e terapêuticas que o INFARMED, certifica a sua utilização, no nosso país. Até ver, a entidade de supervisão e controle é insuspeita de incompetência. Quando o INFARMED afiança que o genérico e o medicamento de marca são similares e têm as mesmas propriedades terapêuticas, é porque assim é. Que direito tem o médico a promover a sangria económica dos seus pacientes por troca com umas quantas viagens à República Dominicana?
Na questão dos genéricos não existe qualquer argumento que justifique a não prescrição do medicamento por principio activo. Nada justifica que o utente não tenha a liberdade de optar se quer genérico ou se prefere o medicamento de marca.
Na questão dos genéricos não existe “mal menor”.
A não prescrição de genérico por parte do médico apenas pode radicar numa das seguintes razões:
• Ignorância – não são poucos os médicos que estudam pelos folhetos que lhe são entregues pelos delegados de propaganda médica.
• Preconceito – decorrente da ignorância
• Egoísmo – decorrente das vantagens que têm por protegerem os lucros da industria farmacêutica.
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