quinta-feira, 16 de abril de 2009

Reclamação/Sugestão feita à Carris

Ainda a propósito da viagem de ontem, hoje senti-me na obrigação de exercer a minha cidadania. Apesar de considerar o trabalho que a Carris tem vindo a desenvolver nos últimos anos globalmente positivo, nem tudo funciona bem. Na viagem de regresso ao bairro onde vivo, tive de esperar cerca de 30 minutos pelo autocarro (que à semelhança da viagem anterior ia cheio). Na paragem, ouvia duas senhoras sentadas a reclamar pelo horário que esta carreira fazia durante o dia. É claro que é impossível ter um autocarro ao serviço da vontade individual de cada cidadão, mas perante esta subida da procura, a oferta deve ser ajustada, para poder garantir um bom serviço - o número de clientes e utilizações acaba por subir naturalmente. Logo, pensei mal possa tenho de fazer esta reclamação/sugestão por escrito para a companhia. É isso que partilho convosco, e que aconselho sempre a fazermos. Penso que é mais do que um dever, uma obrigação, que os restantes cidadãos e a própria Carris agradecem. Consequentemente a nossa qualidade de vida melhora.

Bom dia,

Sou um entusiasta da utilização do transporte público como meio preferencial de mobilidade nos grandes centros urbanos. Apoio e concordo com as medidas que têm vindo a tomar (as operadoras e autarquias) no sentido de aumentar a diversidade da oferta, e a qualidade do serviço, procurando promover meios de transporte sustentáveis ambientalmente e economicamente. Contudo não percebo como é que um bairro como Campo de Ourique com uma densidade populacional na ordem dos 20.000 hab/km2, e que é servido apenas por autocarros e eléctricos (ambos da responsabilidade da Carris), consegue ter uma assiduidade de carreiras tão parca na oferta. O 709 um dos mais usados, durante o dia (fora das horas de ponta) chega a ter uma espera de 30 minutos entra cada autocarro. Assim por muito que se queira promover o uso do transporte público (e bem), em detrimento da viatura privada, as soluções não estão à altura. Nem mesmo para aqueles que acreditam que é o caminho, mas apenas para aqueles, que por diversas ordens de razão, não têm outra alternativa. Agradeço soluções!

Obrigado.

Atentamente,

Luís Viegas

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