sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Balanço de mais uma péssima entrevista


A dra.MFL voltou a aparecer e, como sempre, mais valia ter ficado em casa. Senão vejamos:

1) Desvalorizou as sondagens, não percebendo que quanto maior for o fosso entre o PS e o PSD nas eleições legislativas, menor tem de ser o resultado do PS para obter maioria absoluta, tendo em conta o método proporcional de Hondt que é utilizado.

2) Insistiu numa tese ridícula a propósito do facto de a sua direcção ter o crédito de ter anunciado há 7 meses aquilo que seriam os problemas do País actualmente. Só que diz ela que as pessoas ainda não assimilaram essa capacidade de fazer futurologia. Os portugueses não estão interessados em astrologia, dra. MFL, querem conhecer, sim, as suas propostas alternativas de governação.

3) A descida de impostos já não é uma irresponsabilidade, dra. MFL? Porque a descida dos impostos é possível, se se acreditar que o PS pôs as contas públicas em ordem. Mas ainda tem dúvidas... Mas depois perguntada sobre quais impostos baixaria, a dra. MFL baixaria, como não poderia deixar de ser, todos, mas em concreto ainda tem de ir para casa fazer as continhas.

4) Investimentos públicos a abater? O TGV teria de ser riscado porque implicaria que o País tivesse de fazer muitas importações, incluindo aqueles trabalhadores ucranianos de que falou uma vez, não é?

5) Santana Lopes. Teve só "piquenas" divergências políticas. Mas o que vale o passado em política, não é... Meteu completamente os pés pelas mãos. Cara de pau total.

6) E depois há os fantasmas ou as "vozes" de sempre: Alberto João Jardim, Pedro Passos Coelho, Luís Filipe Menezes. São apenas militantes empenhados, diz a dra. MFL.

7) Debate com o PM? Diz a dra. MFL que Sócrates não está seguro do que anda a fazer e que só anda a enganar o País... Ah ah ah. Malandro esse Sócrates!

Super síntese: toca a baixar todos os impostos e acabar com o TGV. Alguém ouviu mais alguma ideia inovadora?

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