quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Sessenta Anos



Faz hoje 60 anos que foi assinada a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Vale a pena relembrar o primeiro dos seus 30 artigos:

«Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade»

É pena que em Portugal as instituições públicas tenham passado ao lado desta celebração que as Nações Unidas já iniciou oficialmente há um ano atrás. Salvam-se algumas iniciativas de ONGs ou associações de direitos humanos. É pouco. Manifestamente pouco. Dirão: em tempo de aperto, os portugueses não têm tempo para celebrar textos proclamatórios dos direitos humanos.

Não deve ser assim. É preciso não esquecer, nunca esquecer, que a Declaração Universal dos Direitos do Homem assinala os direitos humanos mais essenciais e representa o estádio final a que todas as sociedades devem almejar no respeito pela dignidade da pessoa humana. E isso é uma marca intemporal, ontem, hoje e amanhã.

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