A esquerda polariza-se, e a câmara de Lisboa é o balão de ensaio para o braço de ferro das legislativas. As formigas, umas mais proletárias que outras, tratam de minar o formigueiro das vizinhas. O Zé não faz falta ao Bloco, não quis ser terrorista, continuou a ser o "Zé", e já tem uma Roseta para o seu lugar. E assim se vê a força de PC que apresentará uma candidatura orgulhosamente só, fracturando ainda mais o eleitorado à esquerda do PSD.
A cigarra abre as asitas e lá voa para o poleiro que em tempos abandonou. A esquerda "anti-poder" rejubilará, por mais uma vez ter feito o trabalho da direita e Santana será de novo o "Presidente da Câmara" putativo candidato a tudo e mais alguma coisa outra vez.
A utilidade de Santana para a direita é óbvia, a futilidade da acção politica do Bloco do PC e dos Alegres para a esquerda em Lisboa ameaça ser ainda mais evidente.
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