"Esperança", "mudança", "audácia", "a força da democracia" e mesmo "a América é um sítio onde todas as coisas são possíveis". Temos ouvido tudo isto nas últimas 24 horas com a eleição do 44.º Presidente dos EUA, Barack Hussein Obama.
Inspirador, muito inspirador. Mas neste mesmo dia, num Estado em que Obama venceu de forma muita clara (mais de 24% de vantagem), em referendo, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi rejeitado. Afinal, os ventos de mudança sopraram em sentido inverso na Califórnia e, se calhar, "change can happen" mas "not so fast" ou "not now".
A Califórnia, depois de há uns meses, na sequência de uma decisão do seu Supremo Tribunal, ter admitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo, dá um passo atrás e numa consulta popular, realizada no mesmo dia das eleições presidenciais, o casamento entre pessoas do mesmo sexo passa a ser de novo proibido. O mais impressionante de tudo isto é que para essa rejeição contribuíram os novos eleitores que Obama conseguiu fazer ir votar (como resulta deste artigo)
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