terça-feira, 18 de novembro de 2008

A "economia real" precisa de amigos

Primeiro, foi o sector financeiro. Vieram as perdas avultadas em bolsa, apareceram as primeiras falências e logo o sistema financeiro viu-se a entrar em colapso, exigindo uma intervenção pública no sentido da garantia da sua estabilização e da sua solidez estrutural. Em alguns casos, exigindo mesmos nacionalizações à moda antiga.

Pois bem, hoje à noite no Jornal da Meia Noite da SIC Notícias, vi várias notícias que parecem sugerir indícios de um brusco abrandamento na produção mundial de automóveis. Em Portugal e no estrangeiro, são inúmeros os casos de construtores ou de fornecedores a jusante que têm vindo a suspender a respectiva linha de produção. Começam-se a levantar vozes de que este sector, altamente relevante para o emprego, também deveria receber apoios públicos, de tal maneira é a sua influência em muitas das mais importantes economias mundiais.

Agora, a minha dúvida á a seguinte: deve o Estado dar a mão também a este sector? Será que a melhor forma de tornar o sector automóvel competitivido é conceder subsídios, especialmente em tempo de "vacas magras"?

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