terça-feira, 23 de setembro de 2008

O problema do acesso às armas


Mais um massacre numa escola, novamente na Finlândia, em Kauhajoki (depois de Jokela, Novembro de 2007), replicando os exemplos sangrentos já conhecidos dos EUA (Virginia Tech, em 2007, Columbine, em 1999, Texas, em 1991). O massacre, do qual resultaram 11 mortes, foi outra vez pré-anunciado na Internet, no You Tube, tendo a polícia chegado a questionar o autor do massacre na véspera sobre os propósito do video publicado na Internet, sem que o tivesse detido.

Não é de estranhar, porém, que este tipo de incidentes ocorram nos EUA e na Finlândia. Com efeitos, estes dois países ocupam os primeiros lugares no mundo no que diz respeito ao número de armas por habitante. Pode argumentar-se que o Canadá tem mais armas do que os EUA e que não existem registos de incidentes com armas. Pode ainda assinalar-se que é preciso não esquecer que a Finlândia é um país com grande tradição na caça. A meu ver, não pode deixar de se discutir não só a forma como é permitido o acesso às armas (controlando melhor a utilização de armas para fins lúdicos) como a forma como as crianças vão aprendendo a viver em ambientes belicosos.

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