Ontem à noite, o Ministro da Economia Manuel Pinho foi à SIC Notícias para uma entrevista, que lhe correu globalmente bem.
Obviamente que a política energética do Governo foi analisada e aqui Manuel Pinho está como peixe na água. Mantém o tónico na importância das renováveis (sol, água e vento), está disposto a proteger os consumidores de aumentos abruptos do preço da electricidade (e, por isso, defende mecanismos correctivos que garantam a estabilidade tarifária, ainda que possam provocar défices tarifários) e acredita que o mercado português, uma vez libertado dos constrangimentos do passado e concretizados os investimentos em curso (reforço das eólicas e barragens) estará em condições de garantir maior concorrencialidade.
Foi também analisada a política de investimento do Governo, tendo sido analisados os macroinvestimentos em Sines, porto de águas profundas:
- reforço da capacidade da refinaria da Galp
- 2 novas petroquímicas (Repsol e La Seda)
- criação um cluster empresarial na nafta (para produção de plásticos, etc.)
- nova fábrica da Air Liquide para produção de gases raros
- construção da central de ciclo combinado.
Paralelamente, o Estado também investirá (construção de uma plataforma logística, melhoria das infraestrutura rodo e ferroviárias), sabendo corresponde às expectativas do investimento privado. O "velho sonho" de Sines pode mesmo renascer?
Julgo que Manuel Pinho neste momento, apesar da conjuntura negativa, atravessa um bom momento, tendo deixado para trás as "gaffes" e trapalhadas iniciais (2005-2006).
De facto, quando se governa bem, a probabilidade de se ser recompensado é maior.
Manuel Pinho terminou a entrevista criticando Manuela Ferreira Leite, a quem acusa de estar remetida às críticas abstractas e aos silêncios, quando os Portugueses pedem acção.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
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