O final da Semana da Europeia da Mobilidade tem hoje o seu dia final e também aquele mais significativo: o Dia sem Carros. Hoje, a iniciativa já não tem o impacto que teve em 2000 quando as autarquias aderentes acabaram por estabelecer objectivos muito ambiciosos (lembro-me que em Lisboa tudo o que era para dentro da chamada 1.ª circular estava vedado ao trânsito, ou seja, toda a circulação dentro da coroa Olaias, Avenida João XXI, Avenida de Berna, Praça de Espanha, até Alcântara estava proibida ou limitada).
Este ano, o dia comemora-se mais timidamente (menos autarquias, menos iniciativas, menos ambição), o que significa que os objectivos de sensibilização do público, através de melhor e maior informação, e de debate sobre os problemas da mobilidade urbana, bem como a possibilidade de as autarquias e de o Governo poderem aproveitar para testar novos meios de transporte (este ano, seria muito interessante a promoção dos carros eléctricos) ou novas formas de gestão urbana (este ano, seria também interessante que o poder político pudesse explicar o que é que as autoridades metropolitanas de transportes de Lisboa e Porto, recém-criadas, podem fazer para melhorar a mobilidade urbana e, assim, aumentar a qualidade de vida) não poderão ser promovidos de forma tão eficaz.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
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