quinta-feira, 17 de julho de 2008

Osório, “O Coveiro”.


Luís Osório será por ventura um excelente jornalista, não conheço sequer uma ínfima parte do que escreveu mas dou isso de barato. Luís Osório será um comentador mediano, ouvia-o em “Contraditório” com Carlos Magno, Luís Delgado e Luís Barreiros e difícil mesmo era contradizer o que por lá dizia, tal o senso comum que inundava os seus argumentos.
Luís Osório, será até uma personagem simpática a determinadas correntes político-sociais mais ou menos próximas do Partido Socialista, mais ou menos próximas de uma burguesia lisboeta com queda para a cultura e movida mais cosmopolitas.
Num país de morenos cegos quem tem um olho azul é rei.
Ora Luís Osório tem dois olhos azuis e ainda por cima é loiro. Só assim se justifica que, depois de ter sepultado o diário “A Capital” debaixo de um gigantesco monte de erros de gestão, noticias falaciosas, e “jeitinhos” a amigos, tenha tido esta oportunidade para fazer o mesmo com o Rádio Clube Português.
Ok, as condições estavam lá todas, os tios residentes da Media Capital e os “tios” pró-PSOE da Prisa, só podiam escolher um “Osório” qualquer para dirigir a sua rádio "de informação”. Como o país é pequeno e “Osórios” há poucos, foram buscar o que estava disponível e desempregado.
Trágico percurso do Rádio Clube Português nas mãos de Luís Osório. Com um orçamento 5 vezes superior ao da concorrente directa TSF, está a 80.000 ouvintes dos 200.000 mil de objectivo mínimo pretendido. Ana Sousa Dias bateu com a porta na "palhaçada", o homem de mão João Adelino Faria já disse que vai apresentar a sua demissão. Luís Osório está a 3 meses de ser despedido.
Quem acidentalmente “zappa” no RCP sabe que a frequência da saudosa Nostalgia é agora ocupada por uma emissão que não é carne nem peixe, foi vendida como lagosta mas não chega a maionese de delicias do mar, E como este tipo de produtos (mesmo os produtos de media) têm que ser consumidos dentro do prazo, a validade do projecto expirou e já podemos falar de um RCP “estragado”,”insonso”, “feito de restos”. Um director intectual que não resiste à tentação social e à pressão comercial é um coveiro para qualquer jornal ou estação de rádio.
Luís Osório atingiu o seu “limite de Peter” à muito tempo, e é comprovadamente um péssimo director de orgão de informação.

Luís Manuel Fernandes reserve-lhe lá um cargo de edição de um caderno de “O Público” que o rapaz vai precisar de procurar emprego... a muito curto prazo.

Ámen,

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