quarta-feira, 16 de julho de 2008

O valor da palavra dada.

Nestes tempos de crises duplas, triplas e míticas, já não ofende ninguém, relativismos morais de projectos sociais oportunistas e promovidos chupistas.
Mais espantoso será então a indignação contra a certificação digital da declaração de vontade verbal e presencialmente expressa.
Caros amigos, homens como vós, bondosos de coração, inventivos de vontade, transbordantes de paixão pela vida, escravizados nos neo-costumes do e-mail e do sms! Como é que é possível meus irmãos!
Não é preciso ser proferida por um padre continuarem a confiar na palavra de um homem.
Se disse que ia à sardinhada de quinta-feira e nada mais disse em contrario é porque vou. Como a honra que encerra um compromisso assumido numa conversa séria, é um valor que todos continuamos a respeitar, dispenso-me de me obrigar à escravatura do e-mail e do telemóvel para conquistar o eterno retorno à companhia dos meus mais dilectos.
Se disse que ia e nada mais disse em contrario é porque vou!

Ámen,

1 comentário:

André Ponte disse...

Quem fala assim não é gago.