O Movimento Esparança Portugal (MEP) entregou hoje no Tribunal Constitucional (TC) 9787 assinaturas recolhidas com vista à sua constituição como partido político.
As causas do partido liderado por Rui Marques (o rapaz do Lusitânia Expresso e da Fórum Estudante) são as seguintes:
A Justiça Social
A inclusão
A coesão
Este “projecto de esperança” situado ao “centro do espectro politico” tem na sua génese “uma nova geração” que lembra que “a democracia não tem numerus clausus”.
Nas palavras de Rui Marques, o MEP é “um partido para todas as estações” que gostaria de ter a novidade e a eficácia que representou o Bloco de Esquerda e o grande sucesso que foi o Banco Alimentar (BA)”.
Confuso? Só para quem não ouve as homilias do Padre Feitor Pinto!
O MEP, nome pouco inspirado, talvez saudosista da leitura das crónicas do MEC (Miguel Esteves Cardoso) no Independente, esteve ironicamente para se designar por “Bloco Alimentar”. A paródia não termina aqui, ao “passar os olhos” nos personagens que constituem a comissão instaladora do MEP salta um à evidencia: Ângelo Ferreira, que se identifica como ex-presidente da Associação Académica de Aveiro.
Caros amigos, há quase 20 anos, no tempo em que o Lusitânia Expresso dava meia volta à vista da baia de Dili, e que o Ângelo ainda era estudante universitário, chamaríamos a isto (MEP) “uma grande caldeirada”, nos dias globalizados de hoje e para que “as novas gerações” nos entendam é melhor falarmos de uma pizza familiar..
Este MEP, é um partido plano de ideias, escasso em individualidades, fez-se de assinaturas recolhidas à saída da missa, e é para ser consumido pelas tias do CUPAV (Centro Universitário Padre António Viera) e pelos e meninos dos sacos do BA, enquanto está quente.
Umas notícias de meia pagina no Publico, Umas aparições QB no telejornal das oito da noite e pronto, nem é preciso levar ao forno, na próxima legislatura, lá estará o Rui Marques: deputado independente da bancada do PS.*
Ámen,
* Calculo que o vejamos regularmente sentado à direita da deputada Maria do Rosário Carneiro.
1 comentário:
É só uma correcção, onde se lê Padre Feitor Pinto, deve-se ler Monsenhor Vitor Feytor Pinto.
E desde já devo confessar que as homilias do Monsenhor Vitor Feytor Pinto são esclarecedoras. É sem dúvida uma pessoa com o dom da palavra.
Com os melhores cumprimentos!
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