Em conversa com o nosso Tio Franco, de visita ao nosso País (pelas melhores razões), falámos dos prós e contras de comprar ou arrendar uma casa... e houve uma verdade que saiu dessa conversa: o grande erro dos Portugueses é pensar que uma casa, antes de ser o local onde habitamos, é um investimento financeiro para o qual havemos sempre de ser remunerados.
E depois não querem encontrar uma explicação para a bolha especulativa no sector imobiliário.
A compra de uma casa é uma decisão importante não exclusivamente pelo que representa em termos de recursos nas nossas finanças mas pelo que representa no quadro da vida de cada um.
Acho que esta perspectiva que temos da compra de uma casa torna mais difícil o livre funcionamennto do mercado da habitação.
Apenas quando houver um mercado de verdadeira procura de habitação é que poderemos esperar uma descida mais acentuada dos preços médios praticados em Portugal, com o equilíbrio entre uma elevada oferta e uma procura moderada. É preciso é que estejamos perante verdadeira procura de casa para habitação. Poderá contribuir também para a consolidação do mercado da habitação as maiores restrições que hoje existem para o crédito bancário.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
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1 comentário:
É isso mesmo Sir Humphrey. Agora é que o meu amigo tocou no pnto fulcral da questão. Apesar de que o "português" do pós 25 de Abril, ter incutido na sua própria mentalidade que era necessário ser proprietário da habitação própria. isso aliado ao facto dos bancos verem a casa não só como um produto finaceiro de alto rendimento, e acima de tudo, uma ferramenta de fidelização do cliente "à força".
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