sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Não há mesmo coincidências
E depois não digam que por detrás desta "nova" agenda política do PSD uma "agenda corporativa"...
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Projecto de revisão constitucional do PSD: primeiras impressões
Foi há pouco, ao início da noite, que o PSD deu à SIC a benesse de colocar à disposição de todos o seu projecto de revisão constitucional. E como o PSD acha que a sua agenda política passa por colocar as instituições deste País, em particular, a Assembleia da República a discutir a arquitectura do sistema político, então está tudo dito sobre as reais prioridades do PSD de Passos Coelho.
Nem se compreende, por outro lado, a oportunidade desta discussão quando estamos a seis meses das eleições presidenciais e quando, pasme-se, o "core" desta revisão constitucional passa pela alteração de alguns poderes importantes do Presidente da República, a começar pela duração do seu mandato e a terminar na possibilidade de o Presidente da República poder demitir o Governo.
A melhor recomendação a fazer aos restantes partidos e à sociedade civil, universidades e cidadãos em geral, é deixar o PSD de Passos Coelho sozinho a discutir nas suas hostes as suas propostas. Dirá o PSD que deve discutir-se a Constituição porque assim também se estará a discutir o País do futuro. Vão perguntar ao cidadão anónimo se aquilo que espera dos políticos neste momento é que consumam as suas energias a teorizar sobre o desenho institucional do poder político.
Este é um tema a que voltarei mais detalhadamente em breve (até porque Passos Coelho não esteve apenas a brincar aos sistemas políticos nos últimos meses, também há lá coisas sérias como o enfraquecimento do Estado social e a consagração do Estado mínimo).
Nem se compreende, por outro lado, a oportunidade desta discussão quando estamos a seis meses das eleições presidenciais e quando, pasme-se, o "core" desta revisão constitucional passa pela alteração de alguns poderes importantes do Presidente da República, a começar pela duração do seu mandato e a terminar na possibilidade de o Presidente da República poder demitir o Governo.
A melhor recomendação a fazer aos restantes partidos e à sociedade civil, universidades e cidadãos em geral, é deixar o PSD de Passos Coelho sozinho a discutir nas suas hostes as suas propostas. Dirá o PSD que deve discutir-se a Constituição porque assim também se estará a discutir o País do futuro. Vão perguntar ao cidadão anónimo se aquilo que espera dos políticos neste momento é que consumam as suas energias a teorizar sobre o desenho institucional do poder político.
Este é um tema a que voltarei mais detalhadamente em breve (até porque Passos Coelho não esteve apenas a brincar aos sistemas políticos nos últimos meses, também há lá coisas sérias como o enfraquecimento do Estado social e a consagração do Estado mínimo).
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Teoria da conspiração...
... a bem das naciones.
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quinta-feira, 15 de julho de 2010
Cama, torpedos e submarinos
Será que a conversa de cama entre a procuradora-adjunta e o presidente da Inteli metia torpedos e submarinos? A quem é que isso interessa? Em todo o envolvimento da Inteli no processo esse é o menor dos problemas...
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Portugal é o 16º país mais viável do Mundo.
Segundo o Failed States Index publicado no passado dia 21 de Junho pelo The Fund for Peace na revista Foreign Policy, numa lista de 177 países, Portugal apresenta-se como o 16º mais viável. No contexto da União Europeia, Portugal apresenta-se na 9ª posição à frente de países como Reino Unido, França, Alemanha ou Espanha.
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terça-feira, 13 de julho de 2010
Hoje sinto-me um gambuzino...
E pareço não ser o único!
A verdade é que me parece que os mercados internacionais têm andado ultimamente à caça de gambuzinos... gregos... portugueses... espanhóis e outros PIIGS.
Dani Rodrik do Project Syndicate é apelidado hoje por Paul Krugman como pouco radical quando escreve: (tradução minha)
"O Gambuzino da Confiança do Mercado
Hoje, os mercados aparentam pensar que grandes déficits fiscais são a maior das ameaças à solvência estatal. Amanhã poderão pensar que o problema verdadeiro é o baixo crescimento e lamentarão as apertadas políticas fiscais que ajudaram a criar-lo.
Hoje preocupam-se com governos sem fibra incapazes de tomar medidas duras necessárias para lidar com a crise. Amanhã talvez perderão o sono sobre as manifestações em massa e os conflitos sociais que tais políticas terão criado."
Krugman vai mais longe e afirma que os governos já não reagem aos mercados, mas sim a uma fantasia ou oráculo místico que pensa saber o que os mercados querem.
Eu acrescento: parem de se preocupar com o que acham que os mercados querem e comecem-se a preocupar com o que o País necessita, só assim poderemos saltar fora desta caça aos gambuzinos.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Mais uma boa prestação de Carlos Queiroz
"Tendo em conta a estrutura amadora da Federação, as coisas correram muito bem", diz Queiroz ao SOL. Pelo menos, a FPF já não é só porcaria. Parece-me que Queiroz deitou a toalha ao chão e espera agora que alguém a apanhe, juntamente com um chorudo cheque de indemnização.
Entretanto em declarações à Antena 1, Carlos Queiroz considerou a notícia do SOL uma «desonestidade, uma vigarice, execrável, de uma baixeza que não tem limites». Já o SOL garante que "as declarações prestadas pelo seleccionador foram transcritas com rigor".
Entretanto em declarações à Antena 1, Carlos Queiroz considerou a notícia do SOL uma «desonestidade, uma vigarice, execrável, de uma baixeza que não tem limites». Já o SOL garante que "as declarações prestadas pelo seleccionador foram transcritas com rigor".
quinta-feira, 8 de julho de 2010
O veto no negócio da Vivo não é de agora...
...há coisa que estão bem enraizadas, resultam sempre, e fazem lembrar esta anedota:
Um padre, de uma paróquia da raia, tinha por hábito dizer missa contra os espanhóis. Com o tempo a coisa correu mundo e fez notícia, pelo que, ameaçava vir a ser causa de um sério problema diplomático. Alertado pelo Governo, o Episcopado enviou um Bispo para assistir à homilia do dito sacerdote.
E assim foi, certo dia o Bispo lá foi.
A missa decorria com toda a normalidade até que o dito padre dirigindo-se aos paroquianos pergunta-lhes:
“- E vocês sabem quem mandou matar Jesus?”
Ao que a assistência retorquiu exaltada e em uníssono:
“- Foram os Espanhóis!”
O Bispo, comprovado o enraizado sentimento anti-castelhano e a gravidade do problema, no fim da homilia dirigiu-se à sacristia e como seu superior hierárquico ordenou o padre que parasse imediatamente com o incitamento contra Espanha.
Ainda que relutante o padre assegurou que tal não voltaria a acontecer.
Assim, o Episcopado de forma a resolver de imediato o problema diplomático, convidou José Sócrates e Zapatero a assistirem a uma missa na dita paróquia.
E assim foi, no dia marcado, com aparato e cobertura mediática lá estavam José Sócrates e Zapatero sentados lado a lado na primeira fila da igreja, dando exemplo dos laços de amizade que unem os dois países e assistiam respeitosamente à cerimónia religiosa.
Até que chegados à hora do sermão o sangue dos chefes de Governo gela ao ouvir o padre dirigir a fatídica pergunta à assembleia de devotos:
“-E vocês sabem quem matou Jesus?”
Ao que a assistência responde:
“- Foi Judas!”
Sócrates e Zapatero, cúmplices, libertam um suspiro de alivio…
Mas o Padre lança uma nova questão:
“- E o que disse Judas ao beijar Jesus?”
A multidão responde com toda a convicção:
“- Porque me miras así?”
Um padre, de uma paróquia da raia, tinha por hábito dizer missa contra os espanhóis. Com o tempo a coisa correu mundo e fez notícia, pelo que, ameaçava vir a ser causa de um sério problema diplomático. Alertado pelo Governo, o Episcopado enviou um Bispo para assistir à homilia do dito sacerdote.
E assim foi, certo dia o Bispo lá foi.
A missa decorria com toda a normalidade até que o dito padre dirigindo-se aos paroquianos pergunta-lhes:
“- E vocês sabem quem mandou matar Jesus?”
Ao que a assistência retorquiu exaltada e em uníssono:
“- Foram os Espanhóis!”
O Bispo, comprovado o enraizado sentimento anti-castelhano e a gravidade do problema, no fim da homilia dirigiu-se à sacristia e como seu superior hierárquico ordenou o padre que parasse imediatamente com o incitamento contra Espanha.
Ainda que relutante o padre assegurou que tal não voltaria a acontecer.
Assim, o Episcopado de forma a resolver de imediato o problema diplomático, convidou José Sócrates e Zapatero a assistirem a uma missa na dita paróquia.
E assim foi, no dia marcado, com aparato e cobertura mediática lá estavam José Sócrates e Zapatero sentados lado a lado na primeira fila da igreja, dando exemplo dos laços de amizade que unem os dois países e assistiam respeitosamente à cerimónia religiosa.
Até que chegados à hora do sermão o sangue dos chefes de Governo gela ao ouvir o padre dirigir a fatídica pergunta à assembleia de devotos:
“-E vocês sabem quem matou Jesus?”
Ao que a assistência responde:
“- Foi Judas!”
Sócrates e Zapatero, cúmplices, libertam um suspiro de alivio…
Mas o Padre lança uma nova questão:
“- E o que disse Judas ao beijar Jesus?”
A multidão responde com toda a convicção:
“- Porque me miras así?”
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quarta-feira, 7 de julho de 2010
La Roja está na final e bem podem agradecer ao polvo Paul
Gary Lineker, mítico avançado da selecção inglesa, disse em tempos que "o futebol é um jogo de 11 contra 11 e, no final, ganha a Alemanha". Bem, nos tempos modernos, isto já não é bem assim. No futebol moderno, quem dita a lei é o polvo Paul. Paul tinha dito que ganharia a Espanha e assim aconteceu.
O paradoxo do jogo de hoje é que a Alemanha jogou como se de uma equipa latina se tratasse e a Espanha parecia a Alemanha de outros tempos, fiel a um jogo demasiado certinho e robotizado. Hoje nem foi preciso recorrer a Villa. A Espanha, sempre pela margem mínima, lá chega a final com a Holanda, uma selecção que joga, a meu ver, muito mais "jogo bonito" do que La Roja.
O paradoxo do jogo de hoje é que a Alemanha jogou como se de uma equipa latina se tratasse e a Espanha parecia a Alemanha de outros tempos, fiel a um jogo demasiado certinho e robotizado. Hoje nem foi preciso recorrer a Villa. A Espanha, sempre pela margem mínima, lá chega a final com a Holanda, uma selecção que joga, a meu ver, muito mais "jogo bonito" do que La Roja.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Pela 1ª vez em 900 anos de história
Analisem a nossa balança comercial de 2003 a 2010. O que este Governo fez pelo tecido empresarial português, em particular por aquele que aposta na qualificação da mão de obra, na alta tecnologia, e nas energias renováveis.
Pela 1ª vez em 900 anos de história somos exportadores tecnológicos.
Pela 1ª vez em 900 anos de história somos exportadores tecnológicos.
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Estado Social porque sim!
Porque não havemos de acreditar no estado social europeu? Provou ser capaz de trazer inigualável bem estar, paz social e desenvolvimento a uma Europa destruída pela guerra.O estado mínimo também é bastante fiável, nunca foi capaz de cuidar dos mais fracos e desprotegidos, agravou sempre assimetrias que irremediavelmente acabaram em rebeliões mais ou menos violentas dos explorados contra os exploradores.
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Estado Garantia = Estado Mínimo = Estado Impossível
Agora que já não precisamos dele, que vivemos numa sociedade de pleno emprego, com uma classe média forte e estabilidade laboral, podemos deitar fora o modelo do Estado Social Europeu e substitui-lo pelo bem mais leve e descomplicado "Estado Garantia" de Pedro Passos Coelho, um Estado Mínimo que não desbarata em superficialidades com... despesas sociais.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
De coração partido
Acabei de ver o Moutinho a treinar de azul e branco e sinto-me como Maradona a seguir ao Argentina - Alemanha, sem palavras, não consigo pensar em nada, estou destroçado no meu sportinguismo, humilhado pelo meu capitão e pela direcção do meu clube. Futebol é amor, hoje sinto-me traído. Como eu muitos, tantos, desconfio que esta relação vai acabar em divórcio.
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