sexta-feira, 18 de junho de 2010

O dia da morte de José Saramago


O que interessa que ele fosse comunista e eu não? O que interessa que ele vivesse em Espanha e eu não? O que interessa que ele escrevesse maravilhosamente e eu não? Interessa, interessa e muito, a mim e a centenas de milhões de lusófonos em todo o Mundo, e a milhares de milhões de pessoas de tantos paises, em outras línguas e linguagens (cinema, ópera, teatro), que viajaram pelas palavras de Saramago, e com isso, irmanaram-se connosco num fantástico imaginário que foi, e será sempre, e acima de tudo, português. Do português de Portugal, do português global que ele ajudou a tornar ainda mais universal.

1 comentário:

André Miranda disse...

Bonito texto de homenagem. Saramago conseguiu dar universalidade ao sentir português.