segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A mentira só acaba quando a verdade aparece.

Fernando Lima, braço direito de Cavaco Silva para a comunicação social desde 1985 acaba de ser demitido.
Fui a saída mais fácil, era a única saída possível.
É legitima e evidente a assunção de culpa do PR em todo este processo. Cai por terra a teoria da "asfixia democrática" e com ela quaisquer hipóteses do PSD conquistar as próximas eleições e até ver fica fragilizada a reeleição de Cavaco Silva, para além de abalada a sua credibilidade aos olhos dos portugueses.
Volto a escrever, a lama tem vindo sempre do mesmo lado e constantemente na mesma direcção, pelo meio tudo mas absolutamente tudo, é posto em causa, até a própria democracia que já ouviu dizer que devia ser "suspensa por seis meses".
Quer queiramos quer não, não vale tudo para ganhar. Quem quer ganhar e vai perder, agora a toda a linha, a direita, demonstra um profundo desprezo por todas as instituições sejam tribunais ou policias. É o vale tudo! E até os escândalos que estalam entre portas, como a compra de votos, e que nas palavras dos visados (Helena Lopes da Costa) não passam de ataques internos à líder, são rapidamente travestidos de contributos de Sócrates para a asfixia democrática.
O PSD tem que assumir a sua liderança é fraca e que sempre foi "para queimar". Este desespero delirante apenas o afasta do essencial, e o essencial é retomar o caminho deixado a meio por Marques Mendes. O cancro do país está na sua direita maniqueísta revisionista e demasiadas vezes avessa à democracia.
O PSD que trate primeiro do PSD Madeira, do Fernando Ruas e das suas pedradas, até de Isaltino e Valentim que apesar de se candidatarem como independentes continuam com as "máquinas" locais do PSD nas mãos.
Para este PSD a "política de verdade" acabou quando a mentira apareceu.

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