O PiaR a propósito do seu primeiro aniversário, contou com a colaboração de três distintos convidados e proeminentes profissionais da comunicação, o Rodrigo Moita de Deus, o Paulo Pinto Mascarenhas e o Pedro Correia pessoas que levam esta coisa da comunicação a sério, o resultado não podia ser mais interessante e eclético, já que os seus textos apresentam diferentes abordagens de uma mesma realidade.
Realidade essa que passa pela revolução na comunicação que se assistiu nos últimos anos, com o advento da Internet e das novas ferramentas digitais que diariamente vão cativando cada vez mais pessoas.
No seu post A revolução da banda larga, Rodrigo Moita de Deus fala precisamente sobre essa caminhada gloriosa da Internet (mais silenciosa do que noutros tempos, é certo), recorrendo a dados muito esclarecedores e demonstrativos daquilo que se está a passar.
A “segunda vida” da Internet, como oportunamente chama à Web 2.0, é “mais pujante e eficaz que nunca”. De tal forma, que a própria Microsoft definiu Junho de 2010 como a data em “que os consumidores, média global, passem mais tempo online que à frente da televisão (3.4 dias por mês)”.
No entanto, Junho de2010 nunca será mais do que um marco “simbólico”,na medida que “tudo já mudou”.
Porém, como não há revolução tecnológica feita exclusivamente de virtudes. Pedro Correia, no seu post Alguém aí falou em Aldeia Global, alerta para alguns efeitos nefastos que a nova realidade comunicacional pode ter nas sociedades. Citando o especialista em saúde laboral, Cary Cooper, e um artigo do El País dá vários exemplos de como o excesso de informação, aliado ao seu acesso instantâneo, pode provocar situações contraproducentes, que podem ir desde o stress no trabalho, passando pela menor produtividade profissional, até ao vício compulsivo pela consulta do correio electrónico seja a que hora ou em que local for. Mas não se fica por aqui no que diz respeito aos “perigos” que existem na “aldeia global" da comunicação. Aborda a problemática da colocação de dados pessoais nas redes sociais. Dando como exemplo um caso espanhol, alerta para o perigo da usurpação de identidades que podem acontecer em plataformas comunicacionais como o Facebook ou o MySpace… Porque, nesta “aldeia global” tudo se sabe.
Já Paulo Pinto Mascarenhas, através de uma analogia pessoal, fala naquilo que não mudou na comunicação. E aqui está-se sobretudo apensar no conceito de notícia e de síntese.
No seu post As eternas gordas, o Paulo é certeiro quando diz que as “gordas são uma espécie de pré-história das notícias que se consomem na internet”, acrescentando que “foram a antecâmara de meios como o Facebook e o Twitter, onde se dá o máximo de informação no mínimo de palavras”.
Tudo mudou para que tudo ficasse igual?
segunda-feira, 20 de julho de 2009
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