A postura de Manuel Pinho no parlamento é indefensável e a de José Sócrates o que dele se esperava e espera, fica desde já essa questão arrumada, mais anedota menos anedota.
Valia a pena, na minha perspectiva avaliar não só, o que segundo o próprio “agente provocador” deu origem a este acontecimento, mas também outros episódios mais ou menos recentes protagonizados por políticos no parlamento e fora dele.
Já tive oportunidade de assistir a várias sessões parlamentares em várias legislaturas e confesso que fiquei um pouco admirado com a hipocrisia de gente que se fez de virgem ofendida.
Dos mais variados balanços que frequentemente são feitos pelos jornalistas sobre a actividade parlamentar, destacaria, por se enquadrar neste caso, a listagem e chorrilho de insultos e palavreado insultuoso produzido em “on” e passível de ser verificado pela leitura das actas, isto para não falar dos apartes, muitos presenciados e registados pelas objectivas e microfones dos meios de comunicação social.
Esta polémica aproveita a quase todos menos a Manuel Pinho, não lhe será certamente favorável, no caso dele não me parece que seja fatal como foram situações parecidas para outros, porque não era nem deverá querer ser político no futuro, mas muitos outros já ficaram em maus lençóis no passado e certamente outros ficarão no futuro. Situações destas no calor da luta podem acontecer, até porque muitos se dedicam e especializam como agentes provocadores. Assistimos aos seus treinos e performances diariamente.
Segundo julgo saber, a figura do agente provocador não tem protecção ou existência legal no nosso ordenamento jurídico. Também não devia ter na vida política ou em sociedade. Não está em causa a costumeira discussão de quem começou primeiro. Está em causa a conduta de cada um, mesmo quando a mesma passa despercebida pela reacção desproporcionada, visível ou impressionante de outro actor no mesmo cenário.
Valia a pena, na minha perspectiva avaliar não só, o que segundo o próprio “agente provocador” deu origem a este acontecimento, mas também outros episódios mais ou menos recentes protagonizados por políticos no parlamento e fora dele.
Já tive oportunidade de assistir a várias sessões parlamentares em várias legislaturas e confesso que fiquei um pouco admirado com a hipocrisia de gente que se fez de virgem ofendida.
Dos mais variados balanços que frequentemente são feitos pelos jornalistas sobre a actividade parlamentar, destacaria, por se enquadrar neste caso, a listagem e chorrilho de insultos e palavreado insultuoso produzido em “on” e passível de ser verificado pela leitura das actas, isto para não falar dos apartes, muitos presenciados e registados pelas objectivas e microfones dos meios de comunicação social.
Esta polémica aproveita a quase todos menos a Manuel Pinho, não lhe será certamente favorável, no caso dele não me parece que seja fatal como foram situações parecidas para outros, porque não era nem deverá querer ser político no futuro, mas muitos outros já ficaram em maus lençóis no passado e certamente outros ficarão no futuro. Situações destas no calor da luta podem acontecer, até porque muitos se dedicam e especializam como agentes provocadores. Assistimos aos seus treinos e performances diariamente.
Segundo julgo saber, a figura do agente provocador não tem protecção ou existência legal no nosso ordenamento jurídico. Também não devia ter na vida política ou em sociedade. Não está em causa a costumeira discussão de quem começou primeiro. Está em causa a conduta de cada um, mesmo quando a mesma passa despercebida pela reacção desproporcionada, visível ou impressionante de outro actor no mesmo cenário.
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