Excepção seja feita ao PCP com o seu centralismo (anti)democrático, e ao Bloco de Esquerda que se limita a referendar o seu pai Louçã de (para) sempre, os partidos democráticos portugueses não resistiram à tentação populista das directas. Hoje, já é possível avaliar a experiencia das directas do PP ao PS, e os resultados são:
1-Ritualização e burocratização do debate
2-Empobrecimento das alternativas aos diversos status quo vigentes
Num congresso verdadeiramente electivo, o apagão de ontem, jamais seria tolerado num partido com a tradição democrática do PS. Assim, ouvimos hoje, e a mata cavalos, as intervenções que não viram ontem a luz da noite. A votação nas diversas moções antecede as intervenções que versam sobre as mesmas numa completa subversão dos propósitos do próprio debate.
Este modelo misto directo/representativo, não tem futuro. A discussão sobre as primárias, ou sobre a reversão para a democracia representativa original é urgente.
domingo, 1 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário