A Standard & Poor's baixou hoje a chamada notação financeira do Estado Português de 'AA' para 'A+'. Mas qual é o verdadeiro crédito destas agências?
Não está em causa a sua independência nem os seus métodos mas, sim, os efeitos deste tipo de actividade e até a sua eficácia. Conseguiu ser útil para os investidores americanos? Conseguiu salvar a Islândia?
Diz a Standard & Poor's que "as reformas estruturais associadas à economia e às finanças públicas mostraram-se insuficientes para que Portugal continuasse a ter um rating de 'AA'". Acho esta apreciação é muito pouco credível porque Portugal tem de ser avaliado pelo esforço que fez nos últimos 3 anos e não pelo resultado do efeito de uma crise internacional relativamente à qual Portugal não foi o seu foco.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
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2 comentários:
Caro André, percebo a tua angústia, mas o papel das agências de rating não é medir esforço nem dedicação à resolução dos problemas. É sim, analisar a capacidade de solver obrigações – mais concretamente, dívida. E nesse campo, os portugueses nos últimos anos de uma forma genérica endividaram-se mais. Pouco desse endividamento significou investimento em criar mais valor. Antes porém, foi em imobiliário e consumo. Isto não é garantir o futuro… Podemos dizer que estamos perante uma verdade inconveniente. E espero que a crise nos ensine a investir em vez de gastar, pois aí já somos mestres.
Luís, tenta encontrar o comunicado da Standard & Poor's e vê um dos parágrafos sobre o cenário eleitoral pós-2009. Uma agência que pretende fazer notações financeiras credíveis não pode fazer futurologia e comentário político...
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