Hu Jia é um cidadão chinês de 35 anos, casado, pai de um bebé de 1 ano. Médico de profissão, preocupado com a degradação ambiental e com a forma como são tratados os doentes com HIV na China resolveu fazer aquilo que todos os homens livres fazem quando querem mudar o que acham que está mal.
Em Abril deste ano foi condenado a 3 anos e meio de prisão, depois de ter enviado por videoconferência uma mensagem à subcomissão de direitos humanos do Parlamento Europeu.
Ontem, por motivos de “força maior”, não pode receber o Prémio Sakharov que lhe foi atribuído pelo Parlamento Europeu. Assim como, a sua mulher não foi autorizada sequer a comentar com o marido a atribuição da honorável distinção, da última vez que a deixaram visitá-lo na prisão, a 21 de Novembro.
E se fossemos todos presos por escrevermos ou dizermos o pensamos e nos preocupa?
Os poderosos que oprimem o seu povo na Republica “dita” Popular da China, só conhecem duas linguagens: a da força e a do dinheiro. Assim os “comunistas chineses” inventaram o fabuloso “um país, dois sistemas”.
A menos que mandem o “seu” bilião e meio por este Mundo a fora de kalashnikov ao ombro numa globalizante e novamente aterradora revolução cultural, a força da poder chinês, reside no dinheiro que lhe advêm da balança de pagamentos.
Se em Cuba, o boicote do “Imperialismo Americano” foi a desculpa para perpetuar um regime personalista e ditatorial, na China o sucesso económico não pode ser a razão pela qual se mantém o pais mais populoso do Mundo num quase total obscurantismo de liberdades e garantias individuais.
O meu desafio, e padrão de comportamento para este Natal e de hoje em diante, será evitar sempre que possível, o consumo de bens produzidos na China.
O meu dinheiro não vai pagar a manutenção da prisão do Prémio Sakharov 2008 e das centenas de milhar de outros seus concidadãos que ousam pensar e agir de acordo com a sua consciência.
Em Abril deste ano foi condenado a 3 anos e meio de prisão, depois de ter enviado por videoconferência uma mensagem à subcomissão de direitos humanos do Parlamento Europeu.
Ontem, por motivos de “força maior”, não pode receber o Prémio Sakharov que lhe foi atribuído pelo Parlamento Europeu. Assim como, a sua mulher não foi autorizada sequer a comentar com o marido a atribuição da honorável distinção, da última vez que a deixaram visitá-lo na prisão, a 21 de Novembro.
E se fossemos todos presos por escrevermos ou dizermos o pensamos e nos preocupa?
Os poderosos que oprimem o seu povo na Republica “dita” Popular da China, só conhecem duas linguagens: a da força e a do dinheiro. Assim os “comunistas chineses” inventaram o fabuloso “um país, dois sistemas”.
A menos que mandem o “seu” bilião e meio por este Mundo a fora de kalashnikov ao ombro numa globalizante e novamente aterradora revolução cultural, a força da poder chinês, reside no dinheiro que lhe advêm da balança de pagamentos.
Se em Cuba, o boicote do “Imperialismo Americano” foi a desculpa para perpetuar um regime personalista e ditatorial, na China o sucesso económico não pode ser a razão pela qual se mantém o pais mais populoso do Mundo num quase total obscurantismo de liberdades e garantias individuais.
O meu desafio, e padrão de comportamento para este Natal e de hoje em diante, será evitar sempre que possível, o consumo de bens produzidos na China.
O meu dinheiro não vai pagar a manutenção da prisão do Prémio Sakharov 2008 e das centenas de milhar de outros seus concidadãos que ousam pensar e agir de acordo com a sua consciência.
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