segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Gerir e Mostrar a Arte, com sustentabilidade...entenda-se
Como todos se devem ter apercebido, estamos desde à uns anos a esta parte a assistir à construção, requalificação e criação de uma rede de teatros e auditórios por esse país fora. Teve e tem como principal objectivo democratizar o acesso à cultura, por parte das populações que não vivem nos grandes centros urbanos. Este investimento foi feito com financiamento na sua maioria comunitário. A programação destes auditórios foi feita com base no programa operacional de cultura, também ele alimentado por financiamento comunitário. O mix de financiamento também era composto por uma fatia do orçamento da cultura da respectiva autarquia onde o auditório/teatro estava implementado. Ora, com o POC terminado (não obstante de já ter substituto), e com os orçamentos das autarquias a serem alvo de uma criteriosa gestão, e a meu ver bem, torna-se difícil manter o nível de programação que esses equipamentos, os seus técnicos, e nomeadamente as populações afectas, merecem. A meu ver uma das soluções possíveis é criar uma entidade privada que procure fazer o que neste momento ao estado parece difícil de fazer. Ou seja, gerir eficientemente estes espaços culturais, garantido uma programação de qualidade, conseguir ir buscar outras fontes de financiamento para que estes espaços não se tornem “elefantes brancos”, e que mais uma vez as populações do interior fiquem permanentemente postas de lado…
Ideias e contributos para ajudar a contruir este plano, são bem-vindas!
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