terça-feira, 30 de setembro de 2008

Afinal ainda temos de apostar mais no acesso à banda larga

A Comissão deu início ontem a uma consulta pública sobre as respostas políticas e do sector privado às oportunidades que podem ser geradas pela futura Web 3.0. Para tal, procedeu à divulgação de duas comunicações importantíssimas, uma sobre o que chamam de "Internet das coisas" porque pressupõe que a interacção sem fios entre máquinas, veículos, aparelhos, sensores e outros dispositivos se processará via Internet (aqui), outra sobre as redes informáticas do futuro (aqui).

A Comissão Europeia revelou ainda o novo índice de desempenho da banda larga que compara o desempenho nacional relativamente a medidas fundamentais, tais como a rapidez do acesso, o preço, a concorrência e a cobertura da banda larga. A Suécia e a Holanda lideram este campeonato da banda larga europeia. Portugal neste novo índice não vem tão bem posicionado como seria desejável face aos investimentos que têm sido feitos: estamos apenas em 15.º lugar.


Portanto, há ainda um longo caminho a fazer... se calhar, para além de dar computadores, o Governo também devia apostar em fazer baixar o preço da banda larga em Portugal. Mesmo no índice mais tradicional de penetração da banda larga, que costuma ser mais vezes citado pelo Governo, os dados da Comissão Europeia revelam que estamos em 17.º lugar e que apenas 16,1 em cada 100 habitantes têm acesso à banda larga, abaixo da média da UE de 20/100 habitantes e dos lugares cimeiros da Finlândia, Dinamarca, Holanda e Suécia, todos entre 30 e 35 por 100 habitantes.

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