quinta-feira, 12 de junho de 2008

E se os camionistas voltarem para um buzinão na ponte?

Meus amigos,
Pensávamos nós estar livres de uma crise energética e de estar imersos numa situação de emergência civil, quando nos aparece um acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeia a dizer aquilo que há muito Portugal não vinha aceitando (não interessa agora para o caso as razões jurídica subjacentes):
"As taxas de IVA aplicadas nas portagens das pontes sobre o rio Tejo, em Lisboa, deverão aumentar de cinco para 20 por cento".
E o problema é que não estou a ver o Governo com margem orçamental para decidir que o aumento da taxa do IVA não seja reflectido sobre os utentes.
Se tal não acontecer e o aumento for integralmente reflectido sobre os utentes, o preço das portagens nas duas pontes sobre o rio Tejo em Lisboa irá ter um acréscimo significativo que poderá acarretar uma perturbação no acesso à cidade de Lisboa.
Acho que os Portugueses (principalmente os políticos) ainda não aprenderam que as regras de funcionamento do mercado têm de estar libertas de condicionamento porque há sempre um custo desproporcionado que pende para o lado mais fraco da balança.

Adenda: Para agravar esta situação, diz-se por aí que ainda não é líquido que a habitual borla do mês de Agosto na ponte 25 de Abril pode não estar garantida.

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