quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Internacionalismo monetário



Parte 1



Parte 2

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Agora percebo a expressão "bode expiatório"


Aconteceu na Nigéria... a polícia nigeriana deteve um bode que lhe foi entregue por um conjunto de pessoas alegando que o bode era nada mais nada menos do que um ladrão de automóveis que tinha usado feitiçaria para se transformar num bode.

E mais. A polícia vai manter o "suspeito" detido até ao fim das investigações. O caso vem relatado pela BBC aqui.

30 milhões de euros e 2 anos depois...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Há quem queira esclarecer, outros nem por isso

Ainda se considera o Mário Crespo um baluarte do jornalismo sério e responsável em Portugal... vejam esta entrevista

Mais um aviso à nossa navegação.

Era hoje notícia Sol a importância estratégica dos investimentos em agricultura. Está na hora de devolver a terra às pessoas que nela trabalhavam, sob pena de também nesse campo ficarmos dependentes dos alimentos produzidos no estrangeiro. Tem-se feito um caminho louvável no que respeita à implementação de soluções que visam diminuir a nossa dependência energética do exterior. Um país sem agricultura, ou que a trata mal, em troco de subsídios que dão uns dinheiritos a curto prazo, fica nas "mãos" da produção vinda do exterior. Além de que começa a comer somente aquilo que os outros exportam, e ao preço que eles bem querem.

Relatório avisa para aumento dos preços de alimentos nos próximos anos
A recente queda dos preços dos alimentos é «apenas temporária e o preço dos bens alimentares tende a aumentar», alertou a Chatham House, num estudo hoje divulgado

«É preciso antecipar já uma futura crise alimentar», refere a Chatham House no relatório «a Alimentação dos 9 mil milhões: Segurança Global dos Alimentos no século XX».O autor do relatório, Alex Evans, considerou que «apesar de serem produzidos bens suficientes para alimentar toda a população, há quase mil milhões de pessoas a passar fome e o mesmo número a sofrer de obesidade».Estima-se que em 2030, a produção de bens alimentares tenha duplicado, mas que «as mudanças climáticas, a escassez de água e a competição pelo território dificultem este objectivo», refere o estudo da Chatham House.O relatório recomenda um «maior investimento na agricultura, sobretudo nos pequenos agricultores, alterar as regras de mercado, melhorando a segurança dos países importadores, e a criação de uma nova Agência Internacional para os Alimentos para gerir melhor o sistema global de reservas alimentares e para proteger os produtos alimentares de futuros aumentos».
Lusa/SOL

É caso para dizer - depois da casa roubada, trancas à porta!

domingo, 25 de janeiro de 2009

(Des)credibilidade política?



Este homem não se cala?


Ainda nos rimos dos "bushisms" mas na Europa há um político muito pior. Berlusconi voltou a fazer das suas, ao defender a necessidade de aumentar o número de soldados nas ruas para evitar vários casos de violações que têm assolado a Itália nos últimos tempos. Vejam o que ele disse:

"Teríamos que ter (nas ruas) tantos soldados quantas mulheres italianas bonitas existem, creio que não o conseguiremos nunca"

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Credibilidade política


Mandar encerrar Guantanamo é importante, ainda que seja só daqui a um ano. Reunir com os chefes militares é essencial para tomar decisões informadas relativamente ao Iraque e ao Afeganistão. Falar desde logo aos chefes de Estado de Israel, da Palestina, do Egipto e da Jordânica é um sinal premonitório das suas intenções relativamente à crise no Médio Oriente.

No entanto, acho que a medida mais importante do dia 1 de Obama foi aquela que tem a marca da sua forma de estar: mais transparência, mais consciência de público e, sobretudo, mais respeito pelo estado de direito. Aquela que tem o forte cunho da ética republicana: governar com responsabilidade e elevados princípios éticos. Foram, por isso, importantes as medidas de congelamento salarial dos colaboradores do seu gabinete ou de limitação da intervenção dos lobistas. Geralmente, é aqui que costumam falhar os políticos. Obama mostrou que é precisamente por aqui que se tem de começar.

(Des)credibilidade financeira

A Standard & Poor's baixou hoje a chamada notação financeira do Estado Português de 'AA' para 'A+'. Mas qual é o verdadeiro crédito destas agências?

Não está em causa a sua independência nem os seus métodos mas, sim, os efeitos deste tipo de actividade e até a sua eficácia. Conseguiu ser útil para os investidores americanos? Conseguiu salvar a Islândia?

Diz a Standard & Poor's que "as reformas estruturais associadas à economia e às finanças públicas mostraram-se insuficientes para que Portugal continuasse a ter um rating de 'AA'". Acho esta apreciação é muito pouco credível porque Portugal tem de ser avaliado pelo esforço que fez nos últimos 3 anos e não pelo resultado do efeito de uma crise internacional relativamente à qual Portugal não foi o seu foco.

















Face a todo o hype que tem rodeado a eleição de Barack Obama, a questão que fica é:

" Quem será o nosso Obama?"

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Obama: esperança e responsabilidade

Inauguration Day


"Obama, we hope you can do what you are up to".
Acho que Obama vai ser melhor para os EUA do que para o mundo. Mas o mundo continua a precisar de (mais ) líderes como Obama, capazes de dar estabilidade e de afastar a incerteza sobre o futuro.

Nem a propósito: Wilco e Obama

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Wilco pela 1ª vez em Portugal

A Smog em parceria com a produtora espanhola Ophylia Management, orgulha-se de apresentar:


“... the best catalogue of American roots music from the best band of the decade..."


".... Jeff Tweedy, Wilco´s leader is the best song-writer appeared from the USA since Bob Dylan..."

Os Wilco, considerados uma das bandas melhores bandas rock folk Norte-Americanas, contam já com 7 albuns editados e com várias nomeações Grammy, arrecadando a categoria de Melhor Álbum Alternativo em 2005 com o seu A Ghost is born. Antes disso, em 2002, dariam ao mundo Yankee Hotel Foxtrot, um dos momentos altos da carreira da banda e que foi alvo das melhores críticas: um grande álbum de rock & roll. O álbum vendeu 590.000 cópias.
O último trabalho da banda, editado em 2007, intitulado Sky Blue Sky, é um álbum repleto de grandes canções Rock mais sereno puxando para a vertente mais country folk que desde sempre esteve presente nas referências dos Wilco. Deste trabalho saem grandes músicas como What Light que fazem dele um êxito de vendas com 87.000 cópias vendidas na primeira semana após edição.
A banda Norte Americana pisa pela primeira vez solo Português para duas actuações que prometem, primeiro no Theatro Circo de Braga a 30 de Maio (21h30) e depois o Coliseu de Lisboa a 31 de Maio (21h). Nesta nova tour os Wilco vão apresentar o seu novo trabalho que irá ser editado em inícios de Maio pela Warner.

Uma "piquena" certeza...

A única coisa que temos certa (além da morte, e de pagar impostos) é a incerteza...

domingo, 18 de janeiro de 2009

Manuela Ferreira Leite: "Riscava o TGV"

Retirado da última entrevista à RTP

Judite de Sousa - «O que é que a senhora não faria?»
«Se insiste e quer que eu lhe diga um... Sendo Governo, riscarei imediatamente o TGV! Não avançarei com o TGV. Efectivamente, é aquele investimento que tem os custos presentes e futuros de tal forma violentos para o País que não são comportáveis com o nosso nível de endividamento».

Retirado do blogue Câmara Corporativa, a propósito do TGV

« (...)
• Há um acordo assinado entre Portugal e Espanha para a construção do TGV, sendo que a actual líder do PSD era o número dois do Governo português que celebrou o acordo;
• Há um consenso em Espanha em torno do TGV que não foi rompido por meros interesses eleitoralistas por nenhum dos principais partidos;
• No dia em que Ferreira Leite disse que “riscaria” o TGV, houve um encontro em Zamora entre parlamentares dos dois países, no qual foi aprovado “um documento conjunto em que instam os dois governos a acelerarem os projectos de ligações ferroviárias e rodoviárias entre Portugal e Espanha”, subscrito por Guilherme Silva (do PSD) e por Ana Pastor (do Partido Popular de Mariano Rajoy).
O Dr. Paulo Rangel não informou a Dr.ª Manuela ao que ia a delegação parlamentar fazer a Zamora?»

Amarar no rio Hudson: uma nova modalidade olímpica

Vídeo 1



Vídeo 2

E em Portugal, o que está a acontecer ao dinheiro?

"Most banks that received bailout money are using it to pay down debt, acquire other businesses or invest for the future, not lending", alerta o New York Times (aqui).

Estará o dinheiro que chegou aos bancos através dos empréstimos obrigacionistas que colocaram junto de investidores institucionais e relativamente aos quais o Estado Português prestou garantias pessoais a chegar efectivamente às pessoas e às empresas que dele precisam, cumprindo assim as suas finalidades?

Como é possível fazer o balanço destas operações? Vamos ter relatórios de execução deste programa de reforço da estabilidade do sistema financeiro nacional? Os bancos vão prestar contas ou limitar-se-ão a pagar a respectiva comissão financeira ao Estado?

sábado, 17 de janeiro de 2009

Realismo orçamental: o caso irlandês

As comparações entre as políticas económicas dos países podem servir-nos de referência mas não podem ser copiadas ou integralmente reproduzidas porque os países são diferentes e porque os respectivos contextos sociais e económicos são também distintos. Por isso, sempre repudiei há alguns anos atrás, a demagogia de uma certa direita (Miguel Frasquilho e companhia) que apontava como exemplo a seguir o modelo de desenvolvimento irlandês. O modelo tinha notórias virtualidades, mas cada país é um país, é preciso não esquecer.

Como é bem assinalado por Vital Moreira ao ilustrar o quadro macroeconómico da Irlanda para 2009, não nos devemos amedrontar pelas novas projecções que o Governo anunciou ontem após o Conselho de Ministros extraordinário, mas também não devemos dar ouvidos às profecias anunciadas pela oposição. A crise supera-se enfrentando as dificuldades uma a uma. Em 2009 exigir-se-á que os portugueses sejam mais solidários e será também exigível uma maior responsabilidade social dos políticos e da sociedade civil. Até porque, há momentos em que a intervenção do Estado atinge os seus limites (o investimento público não pode ser maior e os impostos não ser mais reduzidos), pelo que a sociedade civil e o mundo empresarial têm também eles de saber ajustar-se aos novos tempos.

Vejam os números macroeconómicos da Irlanda para 2009: (i) défice 9,5%; (ii) abrandamento económico -4,5%; (iii) desemprego 10%; (iv) baixa do preços das casas em 60% (disponibilizados pelo Financial Times aqui).

A prosperidade e o desenvolvimento económico da Irlanda eram tantos que agora se receia que o Fundo Monetário Internacional (sim, aquele que andou por Portugal no final da década de 70, início da década de 80) tenha de intervir naquele país.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Realismo orçamental


Aí está o ajustamento esperado. Depois de em 2008 o défice orçamental se ter fixado em 2,2%, ou seja, o valor mais baixo em 30 anos de democracia e de o Orçamento do Estado para 2009 prever um défice também de 2,2%, chegou a hora de actualizar as contas públicas em face da crise.

O número é 3,9% que resulta:
2,2% (valor OE 2009) + 0,8% (pacote anti-crise de investimento público) + 0,9% (abrandamento económico leva a que haja menos impostos e haja mais despesa com subsídios de desemprego) = 3,9%

O regresso à consolidação das contas públicas ocorrerá em 2010, com o défice a diminuir para 2,9%, sendo que, em 2011 o objectivo será atingir 2,3%. Tempos difíceis, tempos difíceis aproximam-se.

Novas formas de exercício do direito de voto

A propósito desta controvérsia, talvez se pudesse voltar a discutir – embora com possibilidade de execução só depois do ciclo eleitoral de 2009 – as novas formas de voto já hoje disponíveis.

Por exemplo, o voto electrónico, que tem a vantagem de acelerar e tornar mais precisa a contagem dos votos. Portugal fez umas experiências em 1997, 2001, 2004 e 2005 mas nunca mais se voltou a falar do assunto. Não se sabe se correram bem, se correram mal. Se o sistema é caro ou não. Se do ponto de vista logístico, o sistema é operacional ou não.

Já o voto através da Internet ou através do sistema multibanco não me parece estar ainda em condições de ser adoptado, uma vez que não garante o carácter secreto da votação, tal como exige a Constituição e como me parece ser fundamental manter para haver confiança dos eleitores. Tem ainda o risco de permitir que haja coacção do eleitor, o que não acontece quando um eleitor vota numa determinada secção de voto.

Discute-se também hoje o chamado voto em mobilidade, ou seja, a possibilidade de um cidadão poder votar fora da sua circunscrição eleitoral. Não vejo por que não é já implementada esta possibilidade tendo em conta que os cadernos eleitorais estão hoje disponíveis electronicamente e, por isso, consegue garantir-se que alguém não vota duas ou mais vezes.

Em suma, a participação política é muito importante e todos concordam que temos de combater a elevada abstenção dos cidadãos mas, depois, não há um debate contínuo sobre os problemas.

Voto dos emigrantes: a primeira batalha eleitoral de 2009

Adivinha-se proximamente um novo foco de controvérsia entre o Presidente da República, a Assembleia da República e os partidos políticos. Toda a polémica gira à volta de uma questão simples: devem os emigrantes poder votar por correspondência ou presencialmente?

A meu ver, é a primeira batalha eleitoral de 2009. É que os emigrantes elegem nada mais nada menos do que 4 deputados (2 na Europa e 2 fora da Europa), o que pode constituir um factor de desequilíbrio quando forem feitas as contas finais. Para mim, estes 4 deputados são um exagero. Senão veja-se: 75.000 insritos na Europa e 72.000 inscritos fora da Europa. Quantos emigrantes votaram nas legislativas de 2005? 23.000 na Europa e 13.000 fora da Europa, o que significa que com uns meros 11.500 votos se elege um deputado na Europa e que com apenas 6.000 votos se elege um deputado fora da Europa!!

Do ponto de vista constitucional, há apenas um ponto a favor de quem defende o voto por correspondência. A Constituição apenas exige o voto presencial na eleiçao do Presidente da República, pelo que não existe nenhum princípio geral de presencialidade. Portanto, não há um problema de constitucionalidade, há apenas um problema de saber se há ou não uma limitação dos direitos políticos dos emigrantes.

Agora, é preciso não esquecer o enorme risco de fraude nas votações feitas por correspondência, bem como o facto de ser absolutamente necessário manter o voto secreto. Por outro lado, a favor do voto presencial está o facto de haver 30.000 votos devolvidos, 1.000 votos fora de tempo, 3.000 votos nulos e centenas de votos desaparecidos, o que descredibiliza o sistema de voto por correspondência.

A nova lei - que ainda aguarda por uma posição de Cavaco - tenta minimizar a alteração ao prever um alargamento dos locais onde os emigrantes podem votar presencialmente.

Percebe-se a discordância do PSD, provavelmente mais por razões eleitorais do que por razões de princípio. Em 2005, ficaram com 3 dos 4 lugares de deputado em disputa.

Balanço de mais uma péssima entrevista


A dra.MFL voltou a aparecer e, como sempre, mais valia ter ficado em casa. Senão vejamos:

1) Desvalorizou as sondagens, não percebendo que quanto maior for o fosso entre o PS e o PSD nas eleições legislativas, menor tem de ser o resultado do PS para obter maioria absoluta, tendo em conta o método proporcional de Hondt que é utilizado.

2) Insistiu numa tese ridícula a propósito do facto de a sua direcção ter o crédito de ter anunciado há 7 meses aquilo que seriam os problemas do País actualmente. Só que diz ela que as pessoas ainda não assimilaram essa capacidade de fazer futurologia. Os portugueses não estão interessados em astrologia, dra. MFL, querem conhecer, sim, as suas propostas alternativas de governação.

3) A descida de impostos já não é uma irresponsabilidade, dra. MFL? Porque a descida dos impostos é possível, se se acreditar que o PS pôs as contas públicas em ordem. Mas ainda tem dúvidas... Mas depois perguntada sobre quais impostos baixaria, a dra. MFL baixaria, como não poderia deixar de ser, todos, mas em concreto ainda tem de ir para casa fazer as continhas.

4) Investimentos públicos a abater? O TGV teria de ser riscado porque implicaria que o País tivesse de fazer muitas importações, incluindo aqueles trabalhadores ucranianos de que falou uma vez, não é?

5) Santana Lopes. Teve só "piquenas" divergências políticas. Mas o que vale o passado em política, não é... Meteu completamente os pés pelas mãos. Cara de pau total.

6) E depois há os fantasmas ou as "vozes" de sempre: Alberto João Jardim, Pedro Passos Coelho, Luís Filipe Menezes. São apenas militantes empenhados, diz a dra. MFL.

7) Debate com o PM? Diz a dra. MFL que Sócrates não está seguro do que anda a fazer e que só anda a enganar o País... Ah ah ah. Malandro esse Sócrates!

Super síntese: toca a baixar todos os impostos e acabar com o TGV. Alguém ouviu mais alguma ideia inovadora?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Incrível!

Acho que vamos passar todos a dar mais atenção às instruções sobre como colocar o colete salva-vidas...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Temos cão

O blogue 31 da Armada conseguiu um exclusivo mundial!

Já temos uma oferta


O mundo canino ficou em polvorosa quando Obama decidiu que gostaria de ter na Casa Branca um cão d'água português.

Pois parece que o Turismo do Algarve já iniciou os primeiros contactos para ajudar a realizar "o sonho da família do presidente eleito dos Estados Unidos da América, Barack Obama, de ter como animal de estimação da Casa Branca um cão d’água português".

Bom investimento público

Concordo com Carlos Ferreira dos Santos (ver artigo no Jornal de Negócios de ontem) e com a sua visão sobre a forma como tanto nos EUA como em Portugal deve ser direccionado o pacote extraordinário de investimentos públicos, absolutamente indispensável para relançar a economia.

Refere Carlos Ferreira dos Santos que Paul Krugman já veio dizer aquilo que é evidente: o que importa é fazer boas opções em matéria de investimento público, não apostando em infra-estruturas desnecessárias, como aconteceu com o Japão na década de 90.

Assim, nos EUA, a equipa económica do Presidente eleito Obama já apontou o caminho da sua política de investimento público: a aposta nos sectores das energias renováveis e na eficiência energética, a aposta na renovação de infra-estruturas escolares, o alargamento da rede de banda larga.

Em Portugal - onde tantas vozes críticas se têm ouvido - qual foi o caminho seguido com a Iniciativa para o Investimento e o Emprego? Precisamente 1) modernização do parque escolar 2) redes de nova geração 3) eficiência e sustentabilidade energética 4) apoio à actividade económica, exportações, PME 5) apoio ao emprego.

Obama ainda está maçarico


Parece que o Obama ainda tem de receber umas dicas sobre a forma como fazer conferências de imprensa com os jornalistas...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

E depois querem que as mulheres vão aos estádios

Brasil: Grémio descarta uso de Viagra, Palmeiras não

Simplex'2009: abriu a consulta pública


Desde o final do dia de ontem que está em consulta pública o Programa Simplex 2009 (ver aqui). São propostas mais de 150 novas medidas nos eixos "Cidadãos", "Empresas" e "Administração Pública".

Este ano, a consulta pública funcionará em blogue, permitindo que os cidadãos se pronunciem ou apresentem sugestões em tempo real, mas, acima de tudo, reforçando a transparência deste processo de consulta. À semelhança de outros anos, prevê-se um espaço para os cidadãos apresentarem as suas próprias medidas. Se alguém tiver alguma ideia, então força nisso!

Vou tentar nas próximas duas semanas comentar algumas das medidas mais significativas.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Black is beautiful!


Depois de ler esta notícia no Público onde é afirmado que uma pesquisa no Google, equivale em termos energéticos a uma chávena de chá fiquei indeciso... corto no chá ou nas pesquisas no Google?

Com efeito, o uso da Internet tornou-se de tal maneira vital que muitas vezes esta tem de ser entendida como um produto de primeira necessidade.

Ou seja, menos chá para mim! No entanto até o próprio acto de navegar na internet pode ser orientado por algumas práticas para diminuir o impacto ecológico. Uma das ferramentas que recomendo é a substituição da página do google por esta: www.blackle.com

Nela os promotores afirmam que dado um monitor utilizar mais energia para mostrar uma cor branca (ou clara) do que uma escura, o uso do seu site já poupou
1,027,622.436 Watts hora. Ao preço da tarifa corrente da EDP, isto significa 118 milhões de euros.

Esta é apenas uma pequena amostra de como as questões da eficiência energética começam pelos gestos que parecem insignificantes, mas que quando elevados à escala global podem fazer toda a diferença.



quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Electric Cars are Cool!


A Happy, Green 2009 to All my Readers!

We now have an advocate in the Whitehouse!YES WE CAN....drive electric!

Don't let us down Barack! The world needs a Green President!

Yes, electric cars are back! And this time, they're here to stay. Welcome to the 21st century and to the coolest cars around......They're clean,They're green,They're the wonderful electric car machines!

Most folks haven't caught onto this yet, but electric cars are the next big thing. Hey, if you're reading my website, you're ahead of the curve, but the rest of the world is set to catch up quick....

Remember how everyone used to smoke and it was the most glamorous thing going....all those film stars, puffing away in black-and-white movies? And now....
.... you're a social outcast if you light up in company?
Well that's how it's going to be with gas-guzzler cars.
Pretty soon,

The only mean machineIn which to be seen, Will be the the meanElectric car machine!
Okay, that's enough bad poetry I hear you say, let's get down to business…. Tell me more about these kooky little creatures, how do they work, how do they drive, how good are they, where do I get one…I'm ready to be clean and green…

But first, why are they so great?
Here's 3 reasons why:
You can save money.
You can help save the planet.
You can help end your nation's dependency on foreign oil.
Yes you can!


When you switch to driving electric, you do all three of these things at once.
It's a no-brainer and its catching on!
But hey, we forgot the fun bit…..it ain't all worthy, self-sacrificing stuff here you know! Woah! No way! Not my style! I like to be green 'n' clean. But I like my cars and my fun too!
And I've got my image to attend to, street cred and all that....
So here's the best bit---these gorgeous little pets of cars are fab to drive, great to look at, easy to park, cheap to run, and some are the sexiest cars on the highway!
As for my image, well bein' green's the new cool, but you knew that anyway didn't you?

sábado, 3 de janeiro de 2009

Até 15 de Janeiro

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Começou a campanha eleitoral

A mensagem de ano novo do Presidente da República parece prognosticar aquilo que será o exercício da sua magistratura de influência. Cavaco Silva vai tudo fazer para que o PS não consiga ter maioria absoluta de modo a reforçar o seu papel no quadro dos equilíbrios do nosso sistema político.

Se bem que parte do discurso acabe por identificar bem as dificuldades sentidas hoje por Portugal e pelos portugueses, ele acaba por pecar por excesso quanto ao modo como, de forma um pouco populista, exacerba os problemas dos portugueses com menos rendimentos, dos jovens à procura de primeiro emprego, dos pequenos comerciantes e dos agricultores. Assim, é fácil puxar ao sentimento destes grupos.

Por outro lado, o discurso pecou por dar poucas pistas ou recomendações mais concretas ao Governo quanto à forma como deve enfrentar a crise. O tal caminho estreito por onde Portugal deve ir limitou-se à referência à necessidade de reforço da capacidade competitiva das empresas, de investimento nos sectores exportadores, de redução da ineficiência e da dependência do exterior em matéria de energia, da alteração da estrutura da produção nacional, no sentido de mais qualidade, inovação e conteúdo tecnológico, da utilização dos dinheiros públicos com rigor e eficiência, e da melhor relação custo-benefício dos serviços e investimentos públicos).

... e há outra coisa: o homem parece que está a morrer, ao falar de forma arrastada e pesada, como se estivéssemos num funeral.